sexta-feira, 9 de outubro de 2009

VÍCIOS: CIGARRO,BEBIDA E OUTROS


" Vício é um hábito nocivo[comportamento tão repetitivo que chega ao ponto da dependência] a mim ou aos meus circunstantes", definiu Jacques. Esse quadro não restringe o assunto ao fumo, à gula e ao álcool. Esparrama-se pela crítica destrutiva,capaz de destruir projetos, ideais, a intimidade e as expressões das pessoas. Ramifica-se ainda pela maledicência, ambição de mando, vaidades em certas manifestações.(resposta extraída do texto "Reciclagem sobre escola de Aprendizes", publicado em O Trevo nº322,de abril de 2001)

E.A.E perguntas e respostas
Edgard Armond


imagem: www.rcespiritismo.com.br

VÍCIOS CAUSA OBSESSÃO !


O fumo também causa efeitos no perispírito?

Assim como o álcool, o fumo também atinge a contextura fluídica do perispírito. É na área do Corpo Etérico que se opera a transformação da fumaça em fluido assimilável pelo perispírito.É aí nesse Corpo- que é cortina protetora do perispírito- que as emanações deletéricas do mundo físico, provindas das paixões inferiores dos vícios e dos pensamentos impuros, seprojetam livremente e atinge o perispírito, desorganizando sua delicada contextura.
A nicotina abre nesse Corpo rasgões, dilacerações, pelas quais o tóxico atinge o perispírito, produzindo perturbações de várias naturezas.
E, quando o fumante desencarna, sente no plexo solar o mesmo incontrolável desejo que sentia na carne e que agora não pode mais satisfazer; por isso ataca os viciados encarnados e os leva a fumar e, por intermédio deles, sacia-se, aspirando a fumaça em verdadeira simbiose obsessiva, como também acontece com o Álcool e outros entorpecentes.( Resposta extraída do texto "O Fumo-Efeitos no Perispírito", do livro Na Semeadura I, de Edgard Armond

Escola de Aprendizes do Evangelho perguntas e respostas
Edgard Armond
Editora Aliança

COMBATE AO ALCOOLISMO


Porque se combatem tanto o alcoolismo na Escola de Aprendizes?

O álcool degrada e altera até mesmo a constituição e o aspecto psicofísico do viciado:degenera não somente o corpo físico, mas o próprio Espírito, que também se contamina e assim permanece no outro Plano.
Não só o próprio viciado, mas, também todos aqueles que concorrem à existência e a perpetuação desse vício serão responsáveis e não terão condições para viver na Terra saneada do futuro, onde não haverá lugar para eles.(Resposta extraída do texto "Alcoolismo",do livro Na Semeadura I, de Edgard Armond

Escola de Aprendizes do Evangelho,Perguntas e Respostas
Edgard Armond
Editora Aliança


imagem: blog dos espíritas

APRENDIZES DO EVANGELHO


"...A época em que vivemos é de confusão, desorientação, apreensões e temores do futuro, mas o Aprendiz do Evangelho já traçou seu roteiro e dele não se desviará, mesmo porque, por mais que busque em torno, não encontrará caminhos mais claros, limpos e seguros, justamente como afirmou Pedro, ao ser interrogado por Jesus, sobre se eles, os apóstolos, também o abandonariam, como outros muitos o estavam fazendo: "Abandonar a ti, Senhor, e ir para onde? Só tu tens palavras de vida eterna".
Pois é a mesma linha traçada por Jesus, esta que os alunos desta Escola seguem hoje, e não terão também onde procurar melhor orientação espiritual, para sua redenção. O que resta é permanecer nas rotas que o Divino Mestre traçou a seus discípulos, as únicas que levarão diretamente às alegrias do seu reino de glória e de paz eternas.
Qualquer outra diretriz é sempre duvidosa,insegura, frágil em relação aos ventos que estão começando a soprar, prenunciando as tempestades dos tempos previstos.
Semear a boa semente é dever de todo bom trabalhador do Cristo..."

Falando ao Coração- Edgard Armond

A INICIAÇÃO ESPÍRITA


"...e, veio, em nossos dias, como Doutrina dos Espíritos, cuja tarefa é reviver o Cristianismo Primitivo, essa Doutrina hoje se expande irresistivelmente pelo mundo, sem fronteiras e, como antes, nos tempos Apostólicos sua finalidades é:
1º Esclarecer as mentes sobre as verdades Espirituais;
2º Operar nos homens as transformações morais indispensáveis à sua redenção, sua integração nos mundos espirituais superiores.

Reviver, pois, o Cristianismo Primitivo, na essência dos seus ensinamentos e nos termos expressos pelo Divino Mestre, eis a sua gloriosa tarefa, em pleno curso em nossos dias.

O Espiritismo, portanto, não é simplesmente um conhecmento teórico ou especulativo; é Iniciação em verdades maiores e ação plena e efetiva para o bem da coletividade, não é somente esforço intelectual, uma pesquisa de caráter filosófico, ou demonstrações de fenômenos estranhos, com penetração mais ou menos profunda, nas Leis Naturais, mas devotamento ao próximo, ajuda recíproca,confraternização, demonstrações legítimas de Amor Universal, para que assim os homens se redimem do passado culposo e se aproximem de Deus.
É realização espiritual, individual e coletiva no sentido elevado e verdadeiro; Doutrina essencialmente redentora, porque tem a força do convencimento pelos fatos."

Na Cortina do Tempo- Edgard Armond

OBJETIVO DA ESCOLA


"A Escola de Aprendizes do Evangelho, não existe somente para ensinar o evangelho, mas para ajudar a vivê-lo, o que é muito diferente, ou o mais importante, a escola é para quem deseja não somente conhecer a Doutrina Espírita, mas viver segundo o Evangelho de Jesus, obedecendo aos impulsos do seu coração."

do livro: Falando ao Coração
Edgard Armond
Editora Aliança

ESCOLA DE APRENDIZES DO EVANGELHO


A felicidade não está nos prazeres efêmeros deste mundo,mas na paz interior, na harmonia íntima, na pureza dos pensamentos, na retidão dos atos, na consciência limpa de remorsos ou de apreensões. Quem tem o coração limpo, tem a paz interna, mesmo quando o mundo exterior esteja envolto em chamas.

do livro: Falando ao Coração, por Edgard Armond

terça-feira, 26 de maio de 2009

A PESSOA QUE AMA...





A pessoa que ama é uma pessoa espontânea.

A pessoa que ama não tem necessidade de ser perfeita, apenas humana.

Se você sente amor dentro de seu coração, deixe que os outros conheçam seus sentimentos.

Liberte suas emoções!

Não viva no passado.
Ele só tem valor porque fez de você o que é hoje.

Viva no agora!

Quando estiver comendo, coma.

Quando estiver falando, fale.

Quando estiver olhando, olhe.

Quando estiver amando, ame.

Perceba a beleza de cada momento.

Não devemos ter medo de mostrar emoções.

O Amor é como um espelho.
Quando você ama uma pessoa, se transforma no espelho dela e ela no seu.

O amor verdadeiro só cria, nunca destrói.

O amor tem os braços abertos.

Se você fechar os braços para o amor, verá que está apenas abraçando a si mesma e isolando-se no mundo, descobrindo a solidão.

Jamais reprima seus sentimentos, senão eles jamais se tornarão realidade.

Se você quer dar uma risada, dê uma gargalhada.

Se você quer gritar, desabafe.

Se você quer amar, ame com todas suas forças.

Só assim você achará a verdadeira felicidade.

Isto não é um poema de amor, é sobre você, e sobre todos aqueles que um dia se expuseram para tocar o coração de outra pessoa.\"


Autoria Desconhecida

Centro Espírita na Visão de Chico Xavier






CENTRO ESPÍRITA
NA VISÃO DE CHICO XAVIER

"Os centros espíritas devem ser locais de oração, trabalho e estudo. Conhecer o Espiritismo é de fundamental importância, mas, segundo Emmanuel me tem ensinado, esse conhecimento necessita ser traduzido na prática, a começar pelo entendimento entre os companheiros que constituem a equipe de cooperadores da casa. O fenômeno em um tempo de orientação kardecista deve ser acessório e, nunca, sem dúvida, atividade especial".

"Para mim, centro espírita tinha que abrir todo dia, o dia inteiro... Se é hospital, como dizemos, como é que pode estar de portas fechadas?... O centro precisava se organizar para melhor atender os necessitados. O que impede que o centro espírita seja mais produtivo é a centralização das tarefas; existe dirigente que não abre mão do comando da instituição... Ora, de fato, a instituição necessita de comando, mas de um comando que se preocupe em criar espaço para que os companheiros trabalhem, sem que ninguém esteja mais preocupado com cargos do que com encargos..."

"O centro espírita, quanto mais simples, quanto mais humilde, mais reduto do Evangelho. Construções colossais sempre me parecem destituídas de espírito... A Sociedade Espírita de Paris era uma sala de acanhada dimensões: ali imperava o espírito de fraternidade".

"As reuniões nos centros espíritas poderiam ser mais produtivas. Existe dirigente que abre e termina a sessão olhando o relógio... Não posso dar palpite no centro dos outros - Emmanuel me mandaria conservar a boca fechada -, mas a gente fica triste com os centros espíritas que funcionam apenas meia hora durante a semana..."
"Não precisamos esperar a formação de um grupo espírita para recepção de pessoas santas; vão chegar primeiro os mais infelizes; vão contar as mágoas, à vezes até os seus crimes; vêm em busca de amor..."

"Não somos donos do Movimento, a casa espírita não tem donos... Vamos criar oportunidade para o crescimento dos outros. Ninguém precisa anular ninguém... Sobra espaço para as estrelas no firmamento! Todas podem brilhar à vontade..."

"Se um amigo, ou os amigos, não têm paciência conosco, os grupos não prosperam, não frutificam em amor, em esperança, no socorro espiritual..."

"O centro espírita deve ser tocado como uma escola, ou seja, devemos estar dentro dele para aprender... Não é só para a mediunidade, para o passe ou para a desobsessão... Precisamos estudar as lições de Jesus, nas interpretações de Allan Kardec, e vivenciá-las, cuidando de nós mesmos, de nossa necessária renovação íntima..."

Registro feito por Humberto Vasconcelos em artigo publicado no Jornal Espírita de Pernambuco, edição 72.

FELICIDADE REAL





Procuraste a felicidade na Terra, através da Fortuna, da Autoridade, da Fama, do Prazer e não a encontraste.
Apesar disso, as tuas experiências, nesse sentido, não se perderam, porquanto, com elas, adquiriste mais amplos caminhos de compreensão e discernimento.
E continuas a buscá-la, ardentemente.
Anseias conservá-la contigo e não explicas porquê...
Sabes que ela existe e não descobres onde...
Queres retê-la em teus passos e ignoras como...
Adivinhas que ela te fará alegria para sempre e não consegues vê-la...
É que a felicidade real decorre da nossa união com Deus e embora não saibamos definir as nossas emoções mais profundas, todos sentimos sede de Deus, de modo a desvencilhar-nos de todas as inferioridades que ainda nos assinalam a existência, a fim de vivermos, em espírito e verdade, o ensinamento do Cristo, na oração dominical:
- "Pai nosso, seja feita a vossa vontade, assim na Terra como nos Céus..."
Em nossa rendição aos Desígnios Divinos, nas Leis que nos regem, descortinaremos claramente a senda que nos conduzirá à felicidade autêntica, sonhada por nós, em nossas mais belas aspirações.

(Emmanuel)

O ESPÍRITA E SUA MISSÃO!




Quando estamos prestes a voltar ao mundo carnal, nosso compromisso
reencarnatório é traçado minuciosamente, para que possamos reparar os
erros próprios e os cometidos contra outras pessoas no passado. Vir
com a incumbência de ser espírita ou de se tornar espírita durante
nossa estada no Mundo Material é uma benção, pois teremos condições
de estudar o espiritismo e, principalmente, colocá-la em prática.
Sendo assim, vários companheiros que estão no Mundo Espiritual
prestes a reencarnar têm seu destino acoplado ao nosso. Neste mister,
temos uma equipe espiritual preparada para nos oferecer o auxílio
necessário, a fim de que suportemos os percalços que a vida terrestre
nos coloca pela frente, não permitindo que caiamos nos momentos
difíceis ou nos desvirtuemos do caminho traçado nas situações
alegres.

Muitos de nós já nascemos em berço espírita, enquanto outros chegarão
ao Espiritismo por meio da dor ou espontaneamente, a convite de algum
conhecido, identificando-se com os ensinamentos cristãos deixados por
Jesus. No entanto, todos terão tarefas de grande relevância, podendo
socorrer muitos necessitados tanto no Mundo Material quanto no
Espiritual. Trabalhar com passes, esclarecimento nos trabalhos de
desobsessão, vidência, audiência, psicofonia, psicografia e intuição
são apenas algumas das várias atividades mediúnicas que a
espiritualidade superior nos oferece para auxiliar o próximo e,
conseqüentemente, a nós mesmos. Dessa forma, estaremos estudando e
evoluindo mental e moralmente, fazendo uma reforma íntima de suma
importância para nós e para aqueles que estão conosco.

Com todo esse suporte espiritual preparado, passamos a ser
acompanhados por nossos amigos e mentores nesta missão. Porém, a
vigilância deve ser total, pois Espíritos perturbados, às vezes,
desafetos de outras vidas que não desejarão nos dar trégua nos
momentos que virão, farão convites para que nos entreguemos à queda.
Vingança, rancor e mágoa, quando instalados na mente do ser para que
desempenhe determinados papéis maléficos, são perigosos para qualquer
pessoa que tenha baixa sintonia vibratória.

Tanto o espírita como o indivíduo exerce função religiosa de qualquer
crença estão sujeitos à obsessão da mesma forma que qualquer outra
pessoa, devido aos seus pensamentos. Assim, não podemos dar brechas
para as trevas, pois esse é o momento que os obsessores esperam para
começar sua ação sobre seus antigos algozes ou desafetos. É muito
comum o individuo, após entrar para o Espiritismo e ver seu trabalho
fluir, pensar que tudo é feito apenas por ele e que é o maior e
melhor médium que existe naquela função. Acaba deixando a vaidade
tomar conta de seu ser, entregando-se aos elogios e ao ego, além das
paixões terrenas, materiais ou carnais.

No livro Tormentos da Obsessão, de Manoel Philomeno de Miranda,
psicografado por Divaldo Pereira Franco, traz informações edificantes
para nós, espíritas, sobre a importância de um bom desempenho de
nossas funções determinadas ainda no Mundo Espiritual, uma vez que
muitos estão desencarnando em situações deploráveis, recebendo
socorro em sanatórios em virtude das péssimas condições morais e
psíquicas em que se encontram. "As tendências inatas, que são
reflexos dos compromissos vividos, impelem-nos para as condutas que
lhes parecem mais agradáveis e que não lhes exigem esforços para
superar. As conexões psíquicas, por AFINIDADE, facilitam o
intercâmbio com os desafetos da retaguarda, e sem o necessário
empenho que, às vezes, impõe sacrifício e renúncia, faz com que
tombemos nas urdiduras Bem estabelecidas para vencê-los, derrotá-los
no empreendimento que deveria ser libertador", explica.

Sabemos das dificuldades a vencer e as renúncias a fazer, mas quando
nos prontificamos a realizar esse trabalho com Amor e carinho, com
certeza, teremos o auxílio da espiritualidade amiga. Da mesma forma,
quando executamos essa tarefa como uma obrigação, não por satisfação,
deixamos-nos tomar pelas queixas costumeiras, atraindo Espíritos com
a mesma sintonia vibratória, que terão o imenso prazer em nos desviar
do caminho traçado. Assim, devemos ter a consciência de que somos
instrumentos do trabalho executado pela espiritualidade, o que não
diminui nossa tarefa em nenhum momento, já que, com isso, estaremos
auxiliando vários encarnados e desencarnados, construindo nossas
obras, como Jesus ensinou.

"Eis por que o Espiritismo, representando o retorno de Jesus à Terra
através de O Consolador, desempenha a missão sublime de despertar as
consciências adormecidas, facultando o intercâmbio direto com o mundo
de origem, onde se haurem as energias indispensáveis ao cumprimento
da tarefa e se dispõem das lembranças para o prosseguimento dos
compromissos. É também durante a vilegiatura carnal que têm curso os
combates iluminativos, quando se devem reunir e confraternizar os
antigos adversários, a princípio sob o sufrágio da dor, porquanto
defraudaram as leis, sem que delas se possam evadir, para depois se
renderem ao amor, a fraternidade", esclarece Manoel Philomeno de
Miranda em Tormentos da Obsessão.

A espiritualidade superior nos auxilia mesmo quando nos desvirtuamos
do caminho, porém, temos o livre-arbítrio para decidirmos que rumo
tomar. A perseverança e a fé devem permanecer em nossos corações,
principalmente nas horas difíceis, pois não podemos tombar ante os
primeiros obstáculos que aparecem pelo caminho. Além disso, seria
lamentável chegarmos ao Mundo Espiritual e vermos que havia tanta
coisa a fazer, com amigos espirituais nos apoiando, mas deixamos que
a vaidade e as paixões mundanas tomassem nosso ser, fazendo-nos
trilhar um caminho contrário ao que nos propomos antes de reencarnar.
Também seria bastante triste saber que muitos dependiam de nós para
sua evolução e falhamos com eles, bem como ter consciência de que
chegamos tão perto e pusemos tudo a perder por interesses pessoais.

Só o fato de sermos espíritas, trabalharmos na seara do bem em favor
dos nossos semelhantes, de estudar a doutrina espírita e de termos
conhecimentos importantes sobre assuntos que muitas crenças ainda não
compreenderam ou não querem entender faz que sejamos pessoas
privilegiadas. Ao mesmo tempo, porém, a responsabilidade de não errar
aumenta, devido aos ensinamentos de que dispomos. Como estamos em um
processo de evolução, o erro é comum, entretanto, não podemos
permitir que ele se transforme em um hábito. Assim, devemos sempre
pedir a Deus, nosso Pai, que nos ilumine, a fim de que possamos
desempenhar satisfatoriamente nosso trabalho, sem ostentação, tendo
em mente o que disse Jesus: "Todo aquele que se rebaixa será elevado
e todo aquele que se eleva será rebaixado".

Revista Cristã de Espiritismo, edição nº 18, ano 2002.

SERENIDADE DA FÉ!





Confessa o teu compromisso espírita através dos atos, sem o alarde verbalista nem a impetuosidade presunçosa.

Sê compreensivo para com as convicções do teu próximo, sem contudo disfarçar a tua postura religiosa.

O Espiritismo concede-te a visão plena da vida, elucidando-te os difíceis mecanismos do processo da evolução.

Faz-te compreender que a dor de qualquer natureza é bênção, jamais castigo, mediante cujo buril aprimoras-te, encetando compromissos superiores que te levarão à paz.

Ajuda-te a permanecer nas ações edificantes embora os resultados aparentemente demorados.

Acalma-te, em razão do melhor entendimento das causas dos problemas que se expressam como aflições variadas.

Em razão disso, não te podes escusar a responsabilidade ante os desafios da existência, vivendo a fé espírita.

Pessoas existem que, a pretexto de fraternidade, aderem aos mais diversos conceitos filosóficos, sem assumirem comportamento nenhum. Dizem-se neutras.

Criaturas há que, em nome da tolerância religiosa, adotam várias correntes da revelação através dos tempos, mas não se integram a movimento atuante nenhum. Afirmam-se universalistas.

Companheiros aparecem que, expressando cautela e recato, concordam com as inúmeras colocações espiritualistas, imaginando-se coerentes com as circunstâncias em que se encontram, nunca, porém, produzindo para o bem. Informam-se observadores ainda não definidos.

Toda postura de fé, certamente, é respeitável.

Tu, porém, já encontraste o roteiro e a bússola, sabendo onde está o porto e como te preparar para o desembarque do veículo carnal...

Tolera, mas não convivas.

Compreende, porém, não concordes.

Estimula todos, no entanto, não saias do caminho que a Doutrina Espírita tem traçado para aqueles que a conhecem.

Quando caluniado pelos Libertos e levado ao Sinédrio para responder às acusações que lhe faziam, Estevão manteve-se sereno e confiante de tal forma, que "todos os que estavam sentados, fitando os olhos nele, viram o seu rosto como o rosto de um anjo", conforme os apontamentos dos Atos, capítulo seis, versículo quinze.

A fé, corretamente vivida, harmoniza a criatura que não teme nem se precipita, irradiando a serenidade que se reflete no rosto dos anjos.

| Joanna de Ângelis / Divaldo Pereira Franco |

INSEGURANÇA





"Os inseguros não escolhem as leis que regem a sua conduta, submetendo-se a princípios e a pessoas diferentes de seu modo de pensar."



A insegurança traz como características psicológicas os mais variados tipos de medo, como o de amar, o da mudança, o de cometer erros, o da solidão, o de se pronunciar e o de se desobrigar.
O inseguro não confia no seu valor pessoal, desacredita de suas habilidades e desconfia da sua possibilidade de enfrentar as ocorrências da vida, o que o impulsiona a uma fatal tendência de se apoiar nos outros.
O indivíduo inseguro, por não saber que não pode controlar os atos e atitudes das outras pessoas, cria grandes dificuldades em seus relacionamentos, gerando, conseqüentemente, maiores cobranças e barreiras entre eles.
A hesitação torna-o criatura incapaz de se sentir bastante firme para agir. Nunca possui certeza suficiente e quer sempre se certificar das coisas.
É excessivamente cauteloso e vigilante; está em constante sobreaviso e desconfiança de tudo e de todos, por causa do medo das conseqüências futuras de suas ações do presente.
Necessitar de amor, desejar consideração ou procurar segurança, são desejos naturais e válidos.
Uma certa quantidade de dependência emocional está presente em muitos relacionamentos, incluindo os saudáveis.
Efetivamente, juntos ou sozinhos, estamos sempre caminhando pelas estradas da evolução.
Para avançarmos pela vida de forma harmônica com as pessoas, devemos desenvolver a auto-estima, a capacidade de admitir erros, a responsabilidade de assumir nossos atos e, acima de tudo, a aceitação incondicional dos outros.
A insegurança faz de nossos relacionamentos íntimos, um misto de irreflexão e precipitação, fazendo-nos perder o senso de nossas fronteiras individuais.
Parte do desenvolvimento da personalidade humana é construída na infância.
As bases de muitas indecisões diante da vida, se devem à educação autoritária dada pelos pais, que escolhem sistematicamente pelos filhos desde roupas, brinquedos, até amigos, profissão e afetos.
Crianças crescem deixando parentes, professores ou companheiros, decidirem por elas, sem levar em conta seus gostos e preferências. Essas crianças se tornarão, mais tarde, homens e mulheres sem segurança, sem firmeza e sem coragem de tomar atitudes perante a vida. O direito de decidir deve ser estimulado sempre desde a infância, pois se trata de apoio vital na formação de um sólido sentimento de determinação e firmeza, que refletirá no adulto de amanhã.
O constrangimento que se faz à nossa liberdade de consciência prejudica a busca de nós mesmos, a nossa afirmação diante da vida, bem como nos dificulta encontrar a peculiar forma de amar.
Em razão de tudo isso, indivíduos passam a usar uma máscara de "bonzinho" como meio de seduzir, conquistar ou conseguir disfarçar a enorme incerteza que carregam, mas, periodicamente, mostra de modo claro sua insatisfação interior: explodem em raiva inesperada contra aqueles com os quais convivem.
As relações ficam sensivelmente limitadas, pois nunca se sabe quanto a sua "bondade extremada" vai suportar uma opinião contrária ou algo que lhe desagrade.
Essas "estranhas bondades" são peculiares de pessoas que não desenvolveram a confiança em suas idéias, intuições e vocações íntimas e nunca se afirmam em si mesmas.
Não admitem sua insegurança e, por isso, a agressividade acaba quase sempre controlando suas reações.
Pagam, porém, um preço fisiológico, ou seja, a somatização das raivas e fragilidades que mantêm fantasiadas em amabilidade.
Um comportamento exagerado de um indivíduo, geralmente significa o oposto do que ele demonstra e confessa.
Os inseguros vivem numa espécie de "heteronomia crônica", ou seja, não escolhem as leis que regem a sua conduta.
Distanciados cada vez mais de uma vida autônoma, submetem-se a princípios e a pessoas diferentes de seu modo de pensar.
Usar a nossa própria intimidade para nos guiar, lançar mão de nossas sensações, emoções e sentimentos, é a chave essencial que nos dará segurança.

Autor: Francisco do Espírito Santo Neto – pelo Espírito Hammed – extraído do livro "As dores da Alma" (www.boanova.org.br

BAIXA ESTIMA




O complexo de inferioridade consiste em um conjunto de idéias que foram recalcadas no inconsciente da criatura em tenra idade, associadas às já existentes pelas experiências obtidas em vidas pretéritas.
Ele age sobre a conduta humana, provocando sentimentos gratuitos de culpa, excessiva carga emotiva relacionada a pensamentos de baixa estima, freqüente sensação de inadequação e constante frustração em decorrência da desvalorização da capacidade e habilidade pessoal.
O sentimento de autopiedade pode nos tornar doentes fisicamente.
Uma espécie de "invalidez psíquica" envolve-nos a existência e, a partir daí, sentimo-nos inferiores e incapazes, levados a uma perda total da confiança em nós mesmos.
A piedade aqui referenciada, é o sofrimento moral de pesar ou aflição que sentimos por autopunição.
Ter pena ou dó, em muitas circunstâncias, pode não ser um sentimento verdadeiro, mas sim uma obrigação social aprendida, a ser demonstrada diante do infortúnio alheio.
No entanto, a sensação que experimentamos de amor, permeada de respeito e afeição pelos outros, revela-nos os reais sentimentos denominados de benevolência e compaixão.
A baixa estima ou autopiedade, pode nos levar a ser vítimas de nós mesmos, pois estaremos somatizando essas emoções negativas em forma de doenças.
Os sintomas da enfermidade podem ser considerados a forma física de expressar uma atitude interna, ou mesmo um conflito.
Portanto, doentes não são somente as vítimas inocentes de algum desarranjo da natureza, mas também os facilitadores de sua própria moléstia.
O acontecimento em si mesmo, nunca tem muito sentido; precisamos aprender a discernir o que há por trás do aspecto físico, ou seja, atingir o conteúdo metafísico das coisas.
A importância e a mensagem de um fato ou de um acontecimento somente aparecem clarificadas, quando interpretados em sua significação; é isso que nos permite a compreensão completa de seu sentido.
Quando deixamos de interpretar as ocorrências da vida e o segmento natural que implicará seu destino, nossa existência mergulhará numa total falta de sentido.
A doença sempre tem uma intencionalidade e um objetivo, surgindo nas criaturas de baixa estima a fim de alertá-las de que existe uma descompensação psíquica (seu sentimento de inferioridade) e da necessidade de harmonizá-la.
O sentimento de inferioridade ou de baixa estima associa as criaturas a uma resignação exagerada, a um autodesleixo ou descuido das coisas pessoais.
A perda do senso de autovalorização é também consequência do sentimento de inferioridade, que remete os indivíduos à vivência entre "hábitos cronometrados" e a uma "mecanização dos costumes".

Aqui estão algumas afirmações, que, se observadas com atenção, poderão nos ajudar a reconquistar a autoconfiança perdida:

- somos potencialmente capazes de tomar decisões sem ter que recorrer a intermináveis conselhos;
- possuímos uma individualidade divina completamente distinta da dos outros;
- fazemos as coisas porque gostamos, não para agradar as pessoas;
- encontraremos sempre novos relacionamentos; por isso não temos medo de ser abandonados;
- usaremos, constantemente, de nosso bom senso; portanto, as críticas e as desaprovações não nos atingirão com facilidade;
- tomaremos nossas próprias decisões, respeitando, porém, a dos outros.
É essencial lembrar-nos de que sempre é possível alterar ou transformar nosso "estilo de vida".
Para tanto, não duvidemos de nossas aptidões e vocações naturais, nem questionaremos, sistematicamente, nossas forças interiores.
Para obtermos autoconfiança, somente é preciso reivindicarmos, valorosamente, o que já existe em nós por direito divino.

Autor: Francisco do Espírito Santo Neto – pelo Espírito Hammed – extraído do livro "As dores da Alma" (www.boanova.org.br)

quarta-feira, 29 de abril de 2009

DEIXE-ME VIVER


https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_zxrb5snUTAI1IOIFmpnSqiVt_8nXiq_6ELR0nrLbgF86Dr3l5UdCq01tIaT_Ltf7pZRub76DtG3RqcIXm8y7yGUAmBRAKsEIqNEFL4glyHshWux6sr4INkZoN9CHNfC817_3vRdqTlo/s1600-h/deixe-me+viver+imagem.jpg (imagem)


Mostra-nos Irene neste livro, em linhas cruas e dolorosas, o tormento por que passa um abortado: as consequências desastrosas para os que praticam o aborto, seja na qualidade de pacientes, seja na de indutores, executantes ou suas equipes.

Deixe-me viver
autora:Irene Pacheco Machado
pelo espírito: Luiz Sérgio

A cura pela reforma íntima


https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGX8HibVbM_M32r_JNlFbZpf9RXbm04vRCHbpKVsRLfMYJoNoUwScS5V3h2RSXy2-XJsH50SmHw0IHhEckJBI5-w8rh1e2EKPlagJSJ4WTVMK52E23NlrzTRarXD3SbvQM7-IcXjZHhnY/s1600-h/ReformaIntima33.jpg (imagem)




A reforma íntima é um processo que se realiza lentamente pela aquisição de recursos espirituais, através da prática do amor fraterno, da prece, da meditação, da realização de boas obras.
Em geral, surge lentamente por um despertar de consciência da pessoa, que vai alargando o campo de entendimento do seu universo espiritual.
A exploração do mundo interior teve em Sócrates, um dos seus mais brilhantes adeptos; e a humanidade teve nesse homem um de seus mais insignes pensadores.
Sócrates, filósofo grego que viveu no período de 399 a 470 a.c., era um homem de singular sabedoria, de retidão de caráter e de devotado amor à Justiça e aos seres humanos.
Acreditava firmemente que o homem não seria feliz se não se voltasse, reflexivamente, para si mesmo.
Suas idéias levavam a uma moral individual, baseada na essência espiritual de cada ser humano, alicerçando a conduta de cada um na plena consciência responsável.
A filosofia de Sócrates é sintetizada no seu ensinamento fundamental que atravessa os séculos e se mantém atualizado: "Conhece-te a ti mesmo."
E na busca do "conhecer-se a si mesmo", o homem vai aprendendo a reformar-se intimamente.
A reforma íntima promove a cura das doenças que acometem o ser humano, através do aprimoramento espiritual.
A pessoa vai eliminando as suas arestas negativas, as suas falhas no relacionamento com os seus semelhantes e, à medida que pratica o bem, vai melhorando seu estado de saúde.
Quando o ser dedica-se a fazer sua reforma íntima, renovando suas atitudes no propósito de modificar-se interiormente, promove a melhoria do estado de saúde do corpo, da mente e da alma.
E, na sua conotação intrínseca, produz mudanças estruturais no perispírito.
Consiste num processo de aprimoramento dos atributos do espírito, segundo o paradigma universal do "amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo" (Luca 10,27).
Constitui um trabalho relevante de educação espiritual, complementado pelo firme propósito do ser humano eliminar, de sua estrutura espiritual, os pensamentos de ódio, de inveja, de vingança, de ciúme, de raiva, de maledicência; as paixões inferiores e os vícios como o do jogo, do cigarro, do álcool, das drogas e dos desvios da sexualidade.
Não raras vezes o doente é orientado para procurar uma instituição religiosa de sua preferência.
Ao fazê-lo, espera curar-se de um momento para outro e pode desiludir-se, porque a ação terapêutica espiritual é lenta e gradativa, podendo manter-se imperceptível durante algum tempo.
Mas chega para a pessoa o momento em que a situação começa a clarear, dissipando as névoas do seu entendimento, fazendo-a reconhecer a sua própria modificação interior, do seu modo de sentir e de pensar, e ela então se conscientiza que está ocorrendo o seu aprimoramento espiritual, encontrando bem-estar e alegria de viver. Sua reconhecida melhora realiza-se, igualmente, no âmago de sua estrutura perispiritual, constituindo uma aquisição de valor inestimável e duradoura.
Como diz Ney Pietro Peres, no livro "Manual Prático do Espírita", página 240, 3º parágrafo: "No processo lento e progressivo da reforma íntima, vamos realizando transformações sutis nas estruturas magnéticas do nosso perispírito e ampliando as potencialidades do nosso espírito."
E, assim, vai surgindo um novo ser, dos escombros de suas próprias imperfeições que se acumularam durante anos, superpondo-se como em camadas, e que têm suas raízes em vidas pregressas.
São como nódoas que vão sendo eliminadas, camada por camada, deixando transparecer a luz cristalina da alma, fortalecida pelo Amor e pela Verdade.
E ainda com Ney Pietro Peres, obra citada, página 241, 1º parágrafo: "A disposição saudável, o bem-estar, a calma interior, o ânimo forte, tomam seu lugar em nós, contribuindo para uma completa renovação em nosso sentir."

terça-feira, 28 de abril de 2009

Trabalhadores da última hora!



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Em suas pregações, Jesus utilizou largamente o recurso das parábolas.

Mediante elas ministrou ensinamentos morais a um povo rude, ainda incapaz de assimilar as grandes verdades da vida, em toda a sua pureza.

Sob o véu da alegoria, jazem rutilantes ensinamentos.

Cada qual extrai das parábolas a lição compatível com seu estado evolutivo.

Mas a essência, sempre consistente na necessidade de uma vida honesta e fraterna, é acessível a todos.

À medida que a criatura cresce em compreensão, ela percebe novos desdobramentos de uma mesma passagem evangélica.

Utilizando uma expressão do Cristo, passa a ter olhos de ver.

É muito conhecida a Parábola dos trabalhadores da última hora.

Nela, Jesus fala de um proprietário de vinha que assalariou trabalhadores em diversos momentos do dia.

Ao final, a todos remunerou igualmente.

Assim, quem trabalhou apenas uma hora ganhou o mesmo de quem iniciou a tarefa ao alvorecer.

Proporcionalmente, a remuneração dos últimos contratados foi muito superior à dos primeiros.

Por se tratar de um ensinamento alegórico, dele podem ser extraídas variadas lições.

Um dos enfoques possíveis é comparar os trabalhadores com todos os envolvidos na reforma moral da Humanidade.

Ao longo dos séculos, eles se sucederam.

Foram profetas, legisladores, administradores, juristas e pensadores os mais diversos.

A diferença na remuneração pode ser referida ao resultado obtido com a tarefa.

No princípio, as criaturas eram muito rudes e bastante refratárias aos ensinamentos.

Com o passar dos séculos, foram se tornando mais receptivas e maleáveis.

Hoje, as leis civis implementadas por Moisés parecem bastante severas.

Por exemplo, a regra do olho por olho soa intolerante aos ouvidos do homem moderno.

Mas para a época foi uma grande e importante inovação.

Até então, vigorava a vingança desmedida.

Perante um mal feito, não raro se eliminava não apenas o ofensor, mas toda a sua família.

A proporcionalidade da represália representou um avanço moral.

Como o povo ainda não conseguia perdoar, ao menos se tinha um limite para o revide.

E assim gradualmente a Humanidade evoluiu.

Incontáveis pessoas dedicaram suas vidas a esse mister.

Coisas que hoje parecem naturais são fruto de grandes lutas e renúncias.

Direitos trabalhistas, igualdade entre homens e mulheres e proibição de penas cruéis são alguns exemplos.

Pode-se dizer que os reformistas dos primeiros tempos trabalharam na base do edifício.

Hoje já se atua na cumeeira, na medida em que a Humanidade está pronta para vivenciar a fraternidade.

Notícias sobre atos cruéis e desonestos chocam, pois no íntimo a maioria da população deseja outras vivências.

Em suma, chegou a vez dos trabalhadores da última hora.

É preciso se tomar do ideal de viver em um mundo melhor e agir para que ele se implante na Terra.

Urge que os homens de bem mostrem a força de seu caráter e ocupem espaços.

É necessário que as crianças sejam educadas para amar o trabalho e a honestidade e viver fraternalmente.

Mas, mais do que apenas belos discursos, são necessários exemplos.

A generosa recompensa do esforço será a ventura de viver, e mais tarde renascer, em um mundo justo e fraterno.

Pense nisso.
Redação do Momento Espírita.

A serenidade da fé!


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Confessa o teu compromisso espírita através dos atos, sem o alarde verbalista nem a impetuosidade presunçosa.

Sê compreensivo para com as convicções do teu próximo, sem contudo disfarçar a tua postura religiosa.

O Espiritismo concede-te a visão plena da vida, elucidando-te os difíceis mecanismos do processo da evolução.

Faz-te compreender que a dor de qualquer natureza é bênção, jamais castigo, mediante cujo buril aprimoras-te, encetando compromissos superiores que te levarão à paz.

Ajuda-te a permanecer nas ações edificantes embora os resultados aparentemente demorados.

Acalma-te, em razão do melhor entendimento das causas dos problemas que se expressam como aflições variadas.

Em razão disso, não te podes escusar a responsabilidade ante os desafios da existência, vivendo a fé espírita.

Pessoas existem que, a pretexto de fraternidade, aderem aos mais diversos conceitos filosóficos, sem assumirem comportamento nenhum. Dizem-se neutras.

Criaturas há que, em nome da tolerância religiosa, adotam várias correntes da revelação através dos tempos, mas não se integram a movimento atuante nenhum. Afirmam-se universalistas.

Companheiros aparecem que, expressando cautela e recato, concordam com as inúmeras colocações espiritualistas, imaginando-se coerentes com as circunstâncias em que se encontram, nunca, porém, produzindo para o bem. Informam-se observadores ainda não definidos.

Toda postura de fé, certamente, é respeitável.

Tu, porém, já encontraste o roteiro e a bússola, sabendo onde está o porto e como te preparar para o desembarque do veículo carnal...

Tolera, mas não convivas.

Compreende, porém, não concordes.

Estimula todos, no entanto, não saias do caminho que a Doutrina Espírita tem traçado para aqueles que a conhecem.

Quando caluniado pelos Libertos e levado ao Sinédrio para responder às acusações que lhe faziam, Estevão manteve-se sereno e confiante de tal forma, que "todos os que estavam sentados, fitando os olhos nele, viram o seu rosto como o rosto de um anjo", conforme os apontamentos dos Atos, capítulo seis, versículo quinze.

A fé, corretamente vivida, harmoniza a criatura que não teme nem se precipita, irradiando a serenidade que se reflete no rosto dos anjos.


Cod. 356 | Joanna de Ângelis / Divaldo Pereira Franco

A arte de doar!


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Quando ofertamos, possuímos.
Quando recebemos, tornamo-nos devedores.

A felicidade em poder repartir é sempre maior do que aquela que convida a acumular
quando o próximo tem carência.

A semente que se nega a sucumbir na terra,
para desdobrar-se em vida, morre na inutilidade.
Todavia, a que perece, esmagada no solo,
revive com exuberância.
Toda doação é uma sementeira para o futuro,
que a vida se encarrega de multiplicar.

Há moedas esquecidas que se podem tornar
dádivas de importância, tais como a hospitalidade fraternal, a expressão de cortesia, o gesto de amizade a participação no sofrimento alheio, o sorriso gentil,
que não custam dinheiro e, em certos momentos, são mais valiosos do que ele.

A caridade que se converte em triunfo pessoal
naquele que a recebe, é sempre luz inapagável na vida de quem a pratica.
Vive com otimismo na confiança integral de deus e distribui alegria por onde passes.

Não deixes ninguém afastar-se de ti, sem que leve um traço de bondade ou um sinal de paz da tua vida.

Quem se aproximou de Jesus, nunca mais foi o mesmo, jamais O esqueceu.


| Joanna de Ângelis / Divaldo Pereira Franco |

Tristeza


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Não permitamos que a tristeza nos envolva e nos mergulhe na depressão.
A apatia é abismo profundo do qual sairemos apenas à custa de muito esforço.
Não nos entreguemos , inermes, aos problemas que nos rodeiam, ensimesmados na tristeza.
Os que se rendem ao desânimo transformam-se em pacientes psiquiátricos, vitimados por estranha anemia de ordem moral.
Quando sentirmos que a tristeza insiste em se demorar conosco, ocupemos as nossas mãos e a nossa mente no serviço do bem. Deixemos a poltrona do comodismo e desintoxiquemo-nos no suor da caridade.
Se abatidos espiritualmente no reconhecimento das próprias imperfeições, sintamo-nos incentivados à luta, ao invés de admitirmos a derrota.
Reajamos contra a melancolia , sacudindo o seu jugo de nossos ombros.
Reparemos que em nossos caminhos , de fato “as bênçãos são muito mais numerosas do que as dores". Observemos os exemplos de quantos se encontram lutando com limitações maiores que as nossas , sem que lhes escutemos uma reclamação sequer.
No livro dos Provérbios, cap. 17, v. 22, está escrito: "O coração alegre é como o bom remédio, mas o espírito abatido seca até os ossos".

(Carlos A. Baccelli por Irmão José. In: Lições da Vida)
(Texto recebido de Cristiano de Almeida)

terça-feira, 24 de março de 2009

Intercâmbio Mediúnico


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O ministério do intercâmbio mediúnico é, sobretudo, um labor de autoburilamento, no qual o encarnado mais se beneficia.

Quem não pretende domar-se, não consegue ajudar os que se debatem na indocilidade, sob as vergastadas da frustração e do equilíbrio.

Aquele que se recusa ascender por esta ou aquela razão, na teimosia das paixões em que se demora, sincroniza mentalmente com os Espíritos rebelados que o martirizam, e cuja companhia se lhe torna habitual.

Mediunidade é faculdade psíquica que se pode considerar meio, instrumento, ponte que faculta o intercâmbio entre duas situações vibratórias.

Aquele que não prepara este meio convenientemente, jamais logra sair de si mesmo, tão vencido se encontra pela predominância da personalidade em desalinho.

Ofertemos as nossas disposições a Jesus Cristo, o Amigo Operante, que soube transformar-se no excelente Médium de Deus, deixando que a suprema vontade do Pai se lhe fizesse a própria vontade, até o momento do holocausto por amor a todos nós.

Se não formos capazes de manter o nosso concurso mediúnico em forma de testemunho de amor pelo nosso próximo, na esfera física, não teremos condição de abrir a alma em flor ao sol da misericórdia divina, em benefício dos nossos irmãos infelizes do Mundo Espiritual, que esperam por nós.


FRANCO, Divaldo P. Intercâmbio Mediúnico. Pelo Espírito João Cléofas. Salvador, BA: LEAL, 1986, cap. 12..

Requisitos Para o Médium Seguro


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A fim de colimar êxito no empreendimento das comunicações espirituais inteligentes, deve o médium que se candidata ao ministério socorrista preencher, no mínimo, as seguintes condições:

Equilíbrio – Sem uma perfeita harmonia entre a mente e as emoções, dificilmente conseguem, os filtros psíquicos, coar a mensagem que provém do Mundo Maior.


Conduta – Não fundamentada a vida em uma conduta de austeridades morais, só mui raramente logra, o intermediário dos Espíritos, uma sintonia com os Mentores Elevados.


Concentração – Após aprender a técnica de isolar-se do mundo externo para ouvir interiormente, e sentir a mensagem que flui através das suas faculdades mediúnicas, poderá conseguir, o trabalhador honesto, registrá-la com fidelidade.

Oração – Não exercitando o cultivo da prece como clima de serenidade interior, ser-lhe-á difícil abandonar o círculo vicioso das comunicações vulgares, para ascender e alcançar uma perfeita identificação com os Instrutores da Vida Melhor.


Disposição – Não se afeiçoando à valorização do serviço em plena sintonia com o ideal espírita, compreensivelmente, torna-se improvável a colheita de resultados satisfatórios no intercâmbio medianímico.

Humildade – Escasseando o autoconhecimento, bem poucas possibilidades o médium disporá para uma completa assimilação do ditado espiritual, porquanto, nos temperamentos rebeldes e irascíveis a supremacia da vontade do próprio instrumento anula a interferência das mentes nobres desencarnadas.

Amor – Não estando o Espírito encarnado aclimatado à compreensão dos deveres fraternos em nome do amor que desculpa, do amor que ajuda, do amor que perdoa, do amor que edifica, torna-se, invariavelmente, medianeiro de Entidades perniciosas com as quais se compraz afinar.

http://www.bezerramenezes.org.br/estudos/estudo/requisitos_medium_seguro.htm

Agentes do Contra

AGENTES DO CONTRA

A lembrança amarga não consertará o passado, a tristeza não lhe trará luz ao
Pensamento, o desânimo não tem condições de prestar auxílio, o azedume não
Pacifica o mundo íntimo, a revolta não lhe fará ver o caminho justo.
A crítica é fator de mais solidão, a irritação é a companheira do fracasso, a
Intolerância afasta a simpatia, o ressentimento é veneno em você mesmo, a
Condenação é treva que se espalha.
Evitemos esses agentes do contra e procuremos trabalhar, na certeza de que,
Servindo, encontraremos a bênção da alegria por nosso clima permanente de luz.
ANDRÉ LUIZ.

No Velório


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Amigo.
Se cultivas um princípio religioso, sabes que a morte não é o fim.
O Espírito imortal, com os potenciais de inteligência e sentimento que lhe definem a individualidade, simplesmente deixa o cárcere de carne, qual borboleta livre do casulo, rumo à amplidão.
Raros, entretanto, estão preparados para a grandiosa jornada.
Raros exercitam asas de virtude e desprendimento.
Natural, portanto, que o “morto” experimente dificuldades no desligamento do corpo inerte e na adaptação à realidade espiritual.
Isso ocorre principalmente quando não conta com a cooperação daqueles que permanecem no velório, ao arrastar das horas que precedem o sepultamento.
O burburinho das conversas vazias e dos comentários menos edificantes, bem como os desvarios da inconformação e o desequilíbrio da emoção, repercutem em sua consciência, impondo-lhe penosas impressões.
Se é alguém muito querido ao teu coração, considera que ele precisa de tua coragem e de tua confiança em Deus. Se não aceitas a separação, questionando os desígnios divinos, teu desespero o atinge, inclemente, qual devastador vendaval de angústias.
Se é o amigo que admiras, por quem nutres especial consideração, rende-lhe a homenagem do silêncio, respeitando a solene transição que lhe define novos rumos.
Se a tua presença inspira-se em deveres de solidariedade, oferece-lhe, na intimidade do coração, a caridade da prece singela e espontânea, sustentando-lhe o ânimo.
Lembra-te de que um dia também estarás de pés juntos, estendido na urna mortuária.
Ainda preso às impressões da vida física, desejarás, ardentemente, que te respeitem a memória e não conturbem teu desligamento, amparando-te com os valores da serenidade e da oração, a fim de que atravesses com segurança os umbrais da Vida Espiritual.

Livro "Quem Tem Medo da Morte"
Richard Simonetti

A Morte na visão Espírita


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Toda religião procura confortar os homens, ante a esfinge da morte. A Doutrina Espírita não apenas consola, mas também alumia o raciocínio dos que indagam e choram na grande separação. Toda religião admite a sobrevivência.
A Doutrina Espírita não apenas patenteia a imortalidade da vida, mas também demonstra o continuísmo da evolução do ser, em esferas diferentes da Terra. Toda religião afirma que o mal será punido, para lá do sepulcro. A Doutrina Espírita não apenas informa que todo delito exige resgate, mas também destaca que o inferno é o remorso, na consciência culpada, cujo sofrimento cessa com a necessária e justa reparação. Toda religião ensina que a alma será expurgada de todo o erro, em regiões inferiores. A Doutrina Espírita não apenas explica que a alma, depois da morte, se vê mergulhada nos resultados das próprias ações infelizes, mas também esclarece que, na maioria dos casos, a estação terminal do purgatório é mesmo a Terra, onde reencontramos as conseqüências de nossas faltas, a fim de extingui-las, através da reencarnação. Toda religião fala do céu, como sendo estância de alegria perene. A Doutrina Espírita não apenas mostra que o céu existe, por felicidade suprema no espírito que sublimou a si mesmo, mas também elucida que os heróis da virtude não se imobilizam em paraísos estanques, e que, por mais elevados, na hierarquia moral, volvem a socorrer os irmãos da Humanidade ainda situados na sombra. Toda religião encarece o amparo da Providência Divina às almas necessitadas. A Doutrina Espírita não apenas confirma que o amor infinito de Deus abraça todas as criaturas, mas também adverte que todos receberemos, individualmente, aqui ou além, de acordo com as nossas próprias obras. Os espíritas, pois, realmente não podem temer a morte que lhes sobrevém, na pauta dos desígnios superiores. Para todos eles, a desencarnação em atendimento às ordenações da Vida Maior é o termo de mais um dia de trabalho santificante, para que se ponham, de novo, a caminho do alvorecer.

Emmanuel

Livre-Arbítrio


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O LIVRE ARBÍTRIO

PERGUNTA 845 - As predisposições instintivas que o homem traz ao nascer não são um obstáculo ao exercício do livre arbítrio?

- As predisposições instintivas são as do espírito antes da sua encarnação.

- COMENTÁRIOS DE LUIZ SÉRGIO:
Sabemos que o espírito reencarna com o seu patrimônio do passado, com suas inclinações, tendências e deficiências. Se há predisposição para o mal, isso significa que há todo um trabalho regenerador para se fazer, porque a finalidade das vidas sucessivas é o aprimoramento espiritual do ser.

Essa é a função da educação: auxiliar o expurgo das más tendências e a aquisição de bons hábitos comportamentais. Enquanto a educação não se completa o indivíduo sente o peso de certas tendências e inclinações, que deverão ser contrabalançadas pelo esforço pessoal em superar o círculo vicioso do mal.

Afirmaram os Espíritos Superiores que não há arrebatamento irresistível, pois, se assim fosse, seriam anulados todos os esforços humanos para superar a fieira do mal.

( LUIZ SÉRGIO/EM BUSCA DA LUZ)

Atendimento Anônimo na Noite de Natal


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Atendimento Anônimo na Noite de Natal
Estou muito interessado no aprendizado da formação do corpo espiritual, ou melhor, perispiritual. É um estudo anatômico e fisiológico do perispírito.
Foi-me dito que todos os males de que sofre a humanidade (físicos e mentais) são provenientes de desorganização no corpo perispiritual. Então desejei conhecer-lhes a causa e, em consequência desse meu interesse, fui levado a estudar um pouco da Medicina do nosso Plano. Já estou sabendo alguma coisa. Já consigo divisar, no corpo do encarnado, a parte que nele se integra e que não pertence ao físico; é destinada a separar-se dele quando do desencarne.

Assisti a alguns tratamentos feitos por médicos já desencarnados e vi como e onde agiam. Para dar exemplo, vou descrever o que pude perceber e registrar de um tratamento renal ( em pessoa encarnada)
O paciente estava com os rins em péssimo estado. O relatório sobre ele indicava que o mal que o acometia era devido a excessos praticados em encarnações anteriores e que, por conseguinte, seu perispírito ficara avariado no local relativo ao órgão renal. Como essa pessoa na presente encarnação é sóbria e comedia, além de ter a seu encargo família numerosa e resgates que encara com coragem e eficiência, houve uma possibilidade de se requerer para ela uma permanência mais longa no corpo.
Pensei que fossem mexer nos rins do irmão encarnado, mas não fizeram assim. Conseguiram como que separar uma "imagem" do rim e foi nesse "duplo" que inseriram o bisturi e retiraram a parte doente. Falei bisturi mas não pensem que houve corte. O bisturi espiritual não corta: remove, ou melhor, elimina aos poucos as equimoses existentes. O trabalho é de grande paciência e requer muita concentração. Os raios "laser" oferecem alguma semelhança com o que foi emitido pelo objeto em uso. Quando os médicos acharam que era suficiente retiraram-se, tendo o cuidado de fazer voltar o duplo do rim para o seu lugar e despertar o espírito adormecido.

(Mensagem de 29/12/1974) - O MUNDO QUE EU ENCONTREI/LUIZ SERGIO

O Hábito da Meditação


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O Hábito da Meditação
Se todos os encarnados adotassem o hábito da meditação, encontrariam dentro de si resposta para os mais complexos problemas pessoais. O divã do psicanalista é uma alternativa para essa busca interior. De uma forma ou de outra, não podemos esquecer que a fonte da sabedoria reside no ser espiritual.
Tudo o que é feito de bom ou de mau, todos os atos que provocam fortes emoções, positivas ou negativas, ficam armazenados nos arquivos do perispírito e influenciam o comportamento do encarnado nas vidas sucessivas.
Sentimentos de angústia, de ira, medo ou ansiedade, sem causas aparentes, terão que ser rebuscados no inconsciente, por meio de terapias adequadas.
Os Espíritos recomendam a terapia do amor fraterno; fazer o bem para o próximo ativa as fibras sutis da alma e libera os fluidos impuros que feram infelicidade.
O bem que semeamos em qualquer fase da existência retorna até nós em forma de pacificação interior e equilíbrio psicossomático.
O mal, pelo contrário, desorganiza os centros de força e o indivíduo adoece - no corpo e na alma. Ao plasmar o corpo físico, em encarnação futura, a solução será lançar no novo corpo as mazelas e deficiências que ele próprio provocou.
O recurso é a evolução! Somente a maturidade do indivíduo e dos organismos sociais pode levar o homem à felicidade, após a correção dos desvios do comportamento e aquisição de valores cristianizados.

(Extraído do livro: Os Caminhos da Felicidade - Luiz Sérgio/Elsa C.Ferreira)

Mensagem do espírito Luiz Sérgio


" Nenhum de nós, comprometido com a literatura espírita, faria do aprendizado um motivo de glorificação pessoal. Tudo o que aprendemos visa a uma finalidade: instruir os irmão que estão na carne, impossibilitados, temporariamente, de penetrar nos "mistérios" da vida.
Reunimo-nos, com freqüência, com orientadores que nos passam diretrizes de como nos comportar dentro do movimento espírita, quais os enfoques que devem receber determinados temas, sem que haja qualquer cerceamento de liberdades individuais e da nossa espontaneidade em particular. Aprendemos para ensinar, para transmitir com fidelidade, cada um a seu modo, dentro do seu campo de interesse, que se amplia na medida dos esforços de cada um.
Lamentavelmente, há espíritos autônomos, que não se sentem comprometidos com a Causa Espírita e se utilizam de médiuns também descompromissados.
Sendo a mediunidade uma aptidão neutra, que pode seguir na direção que o medianeiro a colocar, seria de capital importância a evangelização do médium, para que ela se torne uma ferramenta útil ao bem da humanidade, possibilitando que espíritos mais evoluídos forneçam informações apropriadas para o momento histórico em que vivemos."

(A CONSTRUÇÃO DO FUTURO: LUIZ SÉRGIO/ELSA CANDIDA FERREIRA)

Passista: ser ou não ser!


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Muito comum se dizer que qualquer um pode ser passista.Igualmente comum generalizar que a boa vontade é suficiente para prover o passista da capacitação necessária ao mister.
Podemos até aceitar que qualquer pessoa possa ser passista; afinal, quem assim garante não está definindo nem o que é ser passista nem o tipo de passista deseja expressar. Portanto, dentro da síntese e da generalidade, a afirmativa pode ser válida. O mesmo não ocorre quando se especifica os enunciados das propostas. E os primeiros enunciados precisariam ser definidos dentro do seguinte: é passista aquele que aplica passes ou qualquer um que faça uso da “bioenergia”? É passista o que faz uso de fluidos do mundo espiritual,próprios ou de ambos? Deverá ou não o passista estudar e conhecer aspectos fundamentais da Doutrina Espírita, especialmente sobre fluidos e perispírito? Como se capacita à pessoa para ser passista?
É certo que todos podemos vibrar positivamente em favor de nosso semelhante e, assim agindo, transmitir fluídos em bom padrão de harmonização. Mas apesar de passe ser “uma doação de bons fluídos”, não significa que uma doação dessas seja necessariamente, um passe. Isso porque por passe se entende uma ação consciente e deliberada de transmissão de fluidos,de um possuidor para um carente, por meio de uma técnica, ainda que seja a mais simples. Nessa doação, a ligação mental do passista com níveis espirituais superiores e a capacidade de fazer suas energias transitarem por ele são de relevância, tanto quanto a característica de, em possuindo uma disposição íntima de usinagem fluídica, exteriorizar, direcionar e manipular esses fluidos.
Também é certo que todos os espíritos quanto os espíritas afirmam e reafirmam que todo passista tem necessidade de estudar e aprimorar seus conhecimentos. Mas, depois disso, muitos costumam criar bitolas no mínimo incoerentes: “basta ter boa vontade e impor as mãos”, dizem. Ora, com toda a franqueza, para se ter boa vontade e se fazer imposição de mãos não há necessidade de qualquer estudo, sequer da Codificação.
Para ser passista, na acepção espírita do termo, é preciso mais que boa vontade e um simples impor de mãos, especialmente quando se pretende ajudar com consciência e responsabilidade. Para tanto, a fé robustecida pelo conhecimento e o reconhecimento das próprias capacidades e limites é tarefa inadiável.
Por mais que se imagine não caber maior preocupação na prática do passe, pois “estamos sempre acompanhados de Bons Espíritos”, os cuidados são devidos. Os espíritos nem sempre assumem nossa parte nos trabalhos, assim como não conseguimos substituí-los. E Deus não criou o mundo para que se desenvolvesse só por si, tanto que nos concede guias, mentores e Espíritos Superiores para nos orientarem.
O bom senso ensinado e exemplificado por Kardec nos recomenda estudo e prática, amor e instrução.
Saiamos, pois, do comodismo. Levemos avante o Espiritismo!
Estudar é preciso!
Amar é preciso!
Manual do Passista – Jacob Melo

segunda-feira, 23 de março de 2009

Felicidade e Merecimento

“(...) e o que semeia em abundância, em abundância também ceifará” –
II Corintios, 9:6


Anote alguns caminhos para construir tua felicidade:
A superação das culpas.
O perdão incondicional.
O desapego de bens e afetos.
A consciência tranqüila.
Amar o trabalho.
Descansar somente o necessário.
Interessar pelo esclarecimento.
Aprender a gostar de si.
Erguer a caridade em teus passos.
O bem do próximo.
O conhecimento de si.
A consciência tranqüila.
A fé no futuro.
O perdão das ofensas.
A paciência com o progresso pessoal.
A instrução libertadora.
O gesto incomum pelo bem de alguém.
O esquecimento das quedas.
A vitória sobre os impulsos.
A tolerância incondicional com todos.
A fraternidade nas relações.
O dever bem cumprido.
A ausência do desânimo.
O otimismo incansável.
Como vemos, felicidade não é acontecimento de sorte ou escolha do destino.
É uma conquista do esforço permanente pela melhoria de si mesmo perante o próximo, a vida e Deus.
Felicidade é a soma do bem que semeamos, portanto, uma questão de merecimento.

Mensagem psicografada pelo médium Wanderley Soares de Oliveira, em 17 de novembro 2007, na SED – Sociedade Espírita Ermance Dufaux, em Belo Horizonte, Minas Gerais. – www.ermance.com.br

Jamais Desistir

Nenhum de nós sentirá bem ante as faltas que podíamos ter evitado. No entanto, nesses momentos infelizes, recorramos ao amor que devemos a nós mesmos.
A intolerância e a culpa, a tristeza e a vergonha são efeitos da nossa incapacidade de aplicar o auto-amor. A cobrança e a severidade são os frutos amargos da sementeira que realizamos nos descaminhos da irresponsabilidade.
O tempo presente, porém, chama-nos para a lucidez moral. Compete-nos o perdão incondicional ante os dissabores com nossas atitudes.
Nesses momentos de pessimismo e tormenta interior, pacifiquemo-nos para começar de novo.
Começa indagando se algo te impede, definitivamente, de retomar a luta.
Depois, ora suplicando a extensão da misericórdia celeste. Muitos erros da caminhada servem para sentirmos quanto ainda somos suscetíveis à queda, e para reconhecermos com mais exatidão a extensão de nossa fragilidade.
Em seguida, faça um inventário de tuas vitórias e esforços. Perceberás o valor de continuar a batalha sem tréguas.
Após esses passos, retome o trabalho honesto, e o tempo se encarregará do restante.
Não existe ascensão espiritual sem tropeços e descuidos. Façamos o melhor que pudermos, mas na hora sombria e dilacerante do fracasso, pensemos em Deus e adotemos como norma: jamais desistir de lutar e buscar a felicidade, trabalhando, dia após dia, pelo reerguimento e pela reparação em favor da nossa paz.


Mensagem psicografada pelo médium Wanderley Soares de Oliveira, em 17 de novembro 2007, na SED – Sociedade Espírita Ermance Dufaux, em Belo Horizonte, Minas Gerais. – www.ermance.com.br

Trio Infalível



(IMAGEM- www.ermance.com.br)
No grupo doutrinário que cultiva a sinceridade e o desejo de aprender, quando comparece a presença do conflito improdutivo é hora de soar o alarme da vigilância.
Existem muitos companheiros bem intencionados e dispostos ao trabalho que anseiam pela liberdade irrestrita para exercerem seus papeis, a título de competência e bons resultados. No entanto, nos grupamentos inspirados no Cristo, esse tipo de postura expressa o sutil movimento do personalismo que rejeita o buril educativo da crítica fraterna e da correção necessária.
Muito justo que, nas tarefas coletivas dos grupos transparentes, tenhamos planos e metas, aspirações e projetos, entusiasmo e alegria. Resta-nos aferir se semelhantes conquistas são para o bem comum ou para glórias passageiras de destaque particular.
Nas esferas comunitárias do Espiritismo cristão, em qualquer tempo ou lugar, será sempre mais honesto ouvir a expressão: mérito nosso, ao invés dos desgastados refrões: eu fiz, eu resolvi, eu quero.
Nos instantes de aferição grupal, adota o trio infalível oração, silêncio e trabalho.
Assim, certamente, o trabalho triunfará acima de nossos descuidos.
Ermance Dufaux

Mensagem psicografada pelo médium Wanderley Soares em 16 de outubro de 2003 na SED – Sociedade Espírita Ermance Dufaux, em Belo Horizonte – Minas Gerais – www.ermance.com.br

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

BEZERRA DE MENEZES - ALUNO DE MATEMÁTICA


https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNuUFK413nTaMFSaEM6wTmkkDXM_UxLzh8DEgZkuVPGU1ujShvvhM9IfIvjGUP4z1ab1OJhHCwaYriymiXDLoLdxNNuQEaKwRf6EfoLG4jMCyohqaXEcKcM4g5F2rBKnOESReSXHpMaPI/s1600-h/bezerra.gif (imagem)

O CASO DO ALUNO DE MATEMÁTICA,QUE NA VERDADE ERA A PROVIDÊNCIA DIVINA ATRAVÉS DOS AMIGOS ESPIRITUAIS


Digno de registro foi um caso sucedido com o Dr. Bezerra de Menezes, quando ainda era estudante de Medicina. Ele estava em sérias dificuldades financeiras, precisando da quantia de cinqüenta mil réis (antiga moeda brasileira), para pagamento das taxas da Faculdade e para outros gastos indispensáveis em sua habitação, pois o senhorio, sem qualquer contemplação, ameaçava despejá-lo.

Desesperado -- uma das raras vezes em que Bezerra se desesperou na vida -- e como não fosse incrédulo, ergueu os olhos ao Alto e apelou a Deus.

Poucos dias após bateram-lhe à porta. Era um moço simpático e de atitudes polidas que pretendia tratar algumas aulas de Matemática.

Bezerra recusou, a princípio, alegando ser essa matéria a que mais detestava, entretanto, o visitante insistiu e por fim, lembrando- se de sua situação desesperadora, resolveu aceitar.

O moço pretextou então que poderia esbanjar a mesada recebida do pai, pediu licença para efetuar o pagamento de todas as aulas adiantadamente. Após alguma relutância, convencido, acedeu. O moço entregou- lhe então a quantia de cinqüenta mil réis. Combinado o dia e a hora para o início das aulas, o visitante despediu- se, deixando Bezerra muito feliz, pois conseguiu assim pagar o aluguel e as taxas da Faculdade. Procurou livros na biblioteca pública para se preparar na matéria, mas o rapaz nunca mais apareceu.

No ano de 1894, em face das dissensões reinantes no seio do Espiritismo brasileiro, alguns confrades, tendo à frente o Dr. Bittencourt Sampaio, resolveram convidar Bezerra a fim de assumir a presidência da Federação Espírita Brasileira.

Em vista da relutância dele em assumir aquele espinhoso encargo, travou-se a seguinte conversação:

- Querem que eu volte para a Federação. Como vocês sabem aquela velha sociedade está sem presidente e desorientada. Em vez de trabalhos metódicos sobre Espiritismo ou sobre o Evangelho, vive a discutir teses bizantinas e a alimentar o espírito de hegemonia.

- O trabalhador da vinha, disse Bittencourt Sampaio, é sempre amparado. A Federação pode estar errada na sua propaganda doutrinária, mas possui a Assistência aos Necessitados, que basta por si só para atrair sobre ela as simpatias dos servos do Senhor.

- De acordo. Mas a Assistência aos Necessitados está adotando exclusivamente a Homeopatia no tratamento dos enfermos, terapêutica que eu adoto em meu tratamento pessoal, no de minha família e recomendo aos meus amigos, sem ser, entretanto, médico homeopata. Isto aliás me tem criado sérias dificuldades, tornando- me um médico inútil e deslocado que não crê na medicina oficial e aconselha a dos Espíritos, não tendo assim o direito de exercer a profissão.

- E por que não te tornas médico homeopata? disse Bittencourt.

- Não entendo patavinas de Homeopatia. Uso a dos Espíritos e não a dos médicos.

Nessa altura, o médium Frederico Júnior, incorporando o Espírito de S. Agostinho, deu um aparte:

- Tanto melhor. Ajudar-te-emos com maior facilidade no tratamento dos nossos irmãos.

- Como, bondoso Espírito? Tu me sugeres viver do Espiritismo?

- Não, por certo! Viverás de tua profissão, dando ao teu cliente o fruto do teu saber humano, para isso estudando Homeopatia como te aconselhou nosso companheiro Bittencourt. Nós te ajudaremos de outro modo: Trazendo-te, quando precisares, novos discípulos de Matemática...

Federação Espírita do Estado de São Paulo

FELICIDADE REAL


https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjE4uPJL6EnDP5UbdoEeu3uZhHIrz5tDNSiFAPQJFoo92WX8fBmCp7C5gi2WyAlI_u5qzkoUNXbVBbnzk0wYKAg1wMJhEKB-ccIK9d9CYtp0eRU3OWNJgYP-RnfAj4tdFRcOxvFAXTAnrY/s1600-h/tag_jesus_jerusalem.jpg (imagem)

Procuraste a felicidade na Terra, através da Fortuna, da Autoridade, da Fama, do Prazer e não a encontraste.
Apesar disso, as tuas experiências, nesse sentido, não se perderam, porquanto, com elas, adquiriste mais amplos caminhos de compreensão e discernimento.
E continuas a buscá-la, ardentemente.
Anseias conservá-la contigo e não explicas porquê...
Sabes que ela existe e não descobres onde...
Queres retê-la em teus passos e ignoras como...
Adivinhas que ela te fará alegria para sempre e não consegues vê-la...
É que a felicidade real decorre da nossa união com Deus e embora não saibamos definir as nossas emoções mais profundas, todos sentimos sede de Deus, de modo a desvencilhar-nos de todas as inferioridades que ainda nos assinalam a existência, a fim de vivermos, em espírito e verdade, o ensinamento do Cristo, na oração dominical:
- "Pai nosso, seja feita a vossa vontade, assim na Terra como nos Céus..."
Em nossa rendição aos Desígnios Divinos, nas Leis que nos regem, descortinaremos claramente a senda que nos conduzirá à felicidade autêntica, sonhada por nós, em nossas mais belas aspirações.

(Emmanuel)

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

DEUS EM NÓS


Geralmente, julgamos que entre nós e Deus há uma incomensurável distância. Contudo, se olharmos para dentro de nós mesmos e lembrarmos que temos uma alma, uma centelha divina emanada do Criador, compreenderemos que todos somos ou temos um pouquinho de Deus em nós. As potencialidades do Criador estão inseridas em nossa alma, mas em estado embrionário, cabendo a nós desenvolvê-las.

Quando nos esforçarmos pela conquista do amor puro que devemos cultivar, essa centelha divina passará a brilhar e a emanar de dentro de nós, como essência divina para envolver e perfumar aqueles que à nossa volta possam estar.

Por isso disse Jesus aos seus Apóstolos: “Vós sois deuses e não o sabeis.” Porém, nem todos se apercebem dessa realidade e, ao transitarem na vida por caminhos tortuosos do desregramento moral, acabam por ofuscar o brilho dessa centelha luminosa que trazemos nas entranhas do nosso ser.

autor desconhecido

SOBRE O ENSINO DA DOUTRINA ESPÍRITA

Em o Livro dos Médiuns, Cap.III, Do métodp, Kardec preocupou-se com a questão do ensino espírita.Elucida ele que o objetivo do ensino deve se trazer convicção a quem se propõe conhecer e estudar a Doutrina ditada pelos Espíritos, mas que o convencimento não se impõe, é uma conquista individual.
O ensino espírita, realizado em grupos de estudos, deve ser cativante, utilizando-se de argumentos racionais e tendo como base as obras da codificação.Desse modo, oportuniza-se ao espírita uma filisofia de vida pois, através de profundas reflexões sobre o ser imortal, são respondidas perguntas como:De onde viemos? Quem somos? Para onde vamos? Qual o objetivo desta vida?
O aprendizado Espítita não tem um término, ninguém recebe diploma ou sabe tudo. Não são aceitas na Doutrina qualquer prática coercitiva ou violenta, pois o método de ensino é o diálogo, partindo do conhecido para o desconhecido: iniciando pela teoria antes da prática.

Seara Espírita.

SOFRIMENTO

Os sofrimentos deste mundo independem, algumas vezes, de nós, mas muitos deles
são consequência da nossa vontade.Remontando a origem de cada um, ver-se-á que a
maior parte de tais sofrimentos são efeito de causas que poderíamos ter evitado.Quantos
males, quantas enfermidades não deve o homem aos seus exessos, a sua ambição, numa palavra: às suas paixões? O homem que vivesse sempre com sobriedade, que não abusas
se de nada , que fosse sempre simples nos gostos e modesto nos desejos, se pouparia de
muitas tribulações. Dá-se o mesmo com o Espírito. Os sofrimentos por que passa são sempre a consequência da maneira pela qual viveu na terra.

Allan Kardec.