quarta-feira, 29 de abril de 2009

DEIXE-ME VIVER


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Mostra-nos Irene neste livro, em linhas cruas e dolorosas, o tormento por que passa um abortado: as consequências desastrosas para os que praticam o aborto, seja na qualidade de pacientes, seja na de indutores, executantes ou suas equipes.

Deixe-me viver
autora:Irene Pacheco Machado
pelo espírito: Luiz Sérgio

A cura pela reforma íntima


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A reforma íntima é um processo que se realiza lentamente pela aquisição de recursos espirituais, através da prática do amor fraterno, da prece, da meditação, da realização de boas obras.
Em geral, surge lentamente por um despertar de consciência da pessoa, que vai alargando o campo de entendimento do seu universo espiritual.
A exploração do mundo interior teve em Sócrates, um dos seus mais brilhantes adeptos; e a humanidade teve nesse homem um de seus mais insignes pensadores.
Sócrates, filósofo grego que viveu no período de 399 a 470 a.c., era um homem de singular sabedoria, de retidão de caráter e de devotado amor à Justiça e aos seres humanos.
Acreditava firmemente que o homem não seria feliz se não se voltasse, reflexivamente, para si mesmo.
Suas idéias levavam a uma moral individual, baseada na essência espiritual de cada ser humano, alicerçando a conduta de cada um na plena consciência responsável.
A filosofia de Sócrates é sintetizada no seu ensinamento fundamental que atravessa os séculos e se mantém atualizado: "Conhece-te a ti mesmo."
E na busca do "conhecer-se a si mesmo", o homem vai aprendendo a reformar-se intimamente.
A reforma íntima promove a cura das doenças que acometem o ser humano, através do aprimoramento espiritual.
A pessoa vai eliminando as suas arestas negativas, as suas falhas no relacionamento com os seus semelhantes e, à medida que pratica o bem, vai melhorando seu estado de saúde.
Quando o ser dedica-se a fazer sua reforma íntima, renovando suas atitudes no propósito de modificar-se interiormente, promove a melhoria do estado de saúde do corpo, da mente e da alma.
E, na sua conotação intrínseca, produz mudanças estruturais no perispírito.
Consiste num processo de aprimoramento dos atributos do espírito, segundo o paradigma universal do "amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo" (Luca 10,27).
Constitui um trabalho relevante de educação espiritual, complementado pelo firme propósito do ser humano eliminar, de sua estrutura espiritual, os pensamentos de ódio, de inveja, de vingança, de ciúme, de raiva, de maledicência; as paixões inferiores e os vícios como o do jogo, do cigarro, do álcool, das drogas e dos desvios da sexualidade.
Não raras vezes o doente é orientado para procurar uma instituição religiosa de sua preferência.
Ao fazê-lo, espera curar-se de um momento para outro e pode desiludir-se, porque a ação terapêutica espiritual é lenta e gradativa, podendo manter-se imperceptível durante algum tempo.
Mas chega para a pessoa o momento em que a situação começa a clarear, dissipando as névoas do seu entendimento, fazendo-a reconhecer a sua própria modificação interior, do seu modo de sentir e de pensar, e ela então se conscientiza que está ocorrendo o seu aprimoramento espiritual, encontrando bem-estar e alegria de viver. Sua reconhecida melhora realiza-se, igualmente, no âmago de sua estrutura perispiritual, constituindo uma aquisição de valor inestimável e duradoura.
Como diz Ney Pietro Peres, no livro "Manual Prático do Espírita", página 240, 3º parágrafo: "No processo lento e progressivo da reforma íntima, vamos realizando transformações sutis nas estruturas magnéticas do nosso perispírito e ampliando as potencialidades do nosso espírito."
E, assim, vai surgindo um novo ser, dos escombros de suas próprias imperfeições que se acumularam durante anos, superpondo-se como em camadas, e que têm suas raízes em vidas pregressas.
São como nódoas que vão sendo eliminadas, camada por camada, deixando transparecer a luz cristalina da alma, fortalecida pelo Amor e pela Verdade.
E ainda com Ney Pietro Peres, obra citada, página 241, 1º parágrafo: "A disposição saudável, o bem-estar, a calma interior, o ânimo forte, tomam seu lugar em nós, contribuindo para uma completa renovação em nosso sentir."

terça-feira, 28 de abril de 2009

Trabalhadores da última hora!



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Em suas pregações, Jesus utilizou largamente o recurso das parábolas.

Mediante elas ministrou ensinamentos morais a um povo rude, ainda incapaz de assimilar as grandes verdades da vida, em toda a sua pureza.

Sob o véu da alegoria, jazem rutilantes ensinamentos.

Cada qual extrai das parábolas a lição compatível com seu estado evolutivo.

Mas a essência, sempre consistente na necessidade de uma vida honesta e fraterna, é acessível a todos.

À medida que a criatura cresce em compreensão, ela percebe novos desdobramentos de uma mesma passagem evangélica.

Utilizando uma expressão do Cristo, passa a ter olhos de ver.

É muito conhecida a Parábola dos trabalhadores da última hora.

Nela, Jesus fala de um proprietário de vinha que assalariou trabalhadores em diversos momentos do dia.

Ao final, a todos remunerou igualmente.

Assim, quem trabalhou apenas uma hora ganhou o mesmo de quem iniciou a tarefa ao alvorecer.

Proporcionalmente, a remuneração dos últimos contratados foi muito superior à dos primeiros.

Por se tratar de um ensinamento alegórico, dele podem ser extraídas variadas lições.

Um dos enfoques possíveis é comparar os trabalhadores com todos os envolvidos na reforma moral da Humanidade.

Ao longo dos séculos, eles se sucederam.

Foram profetas, legisladores, administradores, juristas e pensadores os mais diversos.

A diferença na remuneração pode ser referida ao resultado obtido com a tarefa.

No princípio, as criaturas eram muito rudes e bastante refratárias aos ensinamentos.

Com o passar dos séculos, foram se tornando mais receptivas e maleáveis.

Hoje, as leis civis implementadas por Moisés parecem bastante severas.

Por exemplo, a regra do olho por olho soa intolerante aos ouvidos do homem moderno.

Mas para a época foi uma grande e importante inovação.

Até então, vigorava a vingança desmedida.

Perante um mal feito, não raro se eliminava não apenas o ofensor, mas toda a sua família.

A proporcionalidade da represália representou um avanço moral.

Como o povo ainda não conseguia perdoar, ao menos se tinha um limite para o revide.

E assim gradualmente a Humanidade evoluiu.

Incontáveis pessoas dedicaram suas vidas a esse mister.

Coisas que hoje parecem naturais são fruto de grandes lutas e renúncias.

Direitos trabalhistas, igualdade entre homens e mulheres e proibição de penas cruéis são alguns exemplos.

Pode-se dizer que os reformistas dos primeiros tempos trabalharam na base do edifício.

Hoje já se atua na cumeeira, na medida em que a Humanidade está pronta para vivenciar a fraternidade.

Notícias sobre atos cruéis e desonestos chocam, pois no íntimo a maioria da população deseja outras vivências.

Em suma, chegou a vez dos trabalhadores da última hora.

É preciso se tomar do ideal de viver em um mundo melhor e agir para que ele se implante na Terra.

Urge que os homens de bem mostrem a força de seu caráter e ocupem espaços.

É necessário que as crianças sejam educadas para amar o trabalho e a honestidade e viver fraternalmente.

Mas, mais do que apenas belos discursos, são necessários exemplos.

A generosa recompensa do esforço será a ventura de viver, e mais tarde renascer, em um mundo justo e fraterno.

Pense nisso.
Redação do Momento Espírita.

A serenidade da fé!


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Confessa o teu compromisso espírita através dos atos, sem o alarde verbalista nem a impetuosidade presunçosa.

Sê compreensivo para com as convicções do teu próximo, sem contudo disfarçar a tua postura religiosa.

O Espiritismo concede-te a visão plena da vida, elucidando-te os difíceis mecanismos do processo da evolução.

Faz-te compreender que a dor de qualquer natureza é bênção, jamais castigo, mediante cujo buril aprimoras-te, encetando compromissos superiores que te levarão à paz.

Ajuda-te a permanecer nas ações edificantes embora os resultados aparentemente demorados.

Acalma-te, em razão do melhor entendimento das causas dos problemas que se expressam como aflições variadas.

Em razão disso, não te podes escusar a responsabilidade ante os desafios da existência, vivendo a fé espírita.

Pessoas existem que, a pretexto de fraternidade, aderem aos mais diversos conceitos filosóficos, sem assumirem comportamento nenhum. Dizem-se neutras.

Criaturas há que, em nome da tolerância religiosa, adotam várias correntes da revelação através dos tempos, mas não se integram a movimento atuante nenhum. Afirmam-se universalistas.

Companheiros aparecem que, expressando cautela e recato, concordam com as inúmeras colocações espiritualistas, imaginando-se coerentes com as circunstâncias em que se encontram, nunca, porém, produzindo para o bem. Informam-se observadores ainda não definidos.

Toda postura de fé, certamente, é respeitável.

Tu, porém, já encontraste o roteiro e a bússola, sabendo onde está o porto e como te preparar para o desembarque do veículo carnal...

Tolera, mas não convivas.

Compreende, porém, não concordes.

Estimula todos, no entanto, não saias do caminho que a Doutrina Espírita tem traçado para aqueles que a conhecem.

Quando caluniado pelos Libertos e levado ao Sinédrio para responder às acusações que lhe faziam, Estevão manteve-se sereno e confiante de tal forma, que "todos os que estavam sentados, fitando os olhos nele, viram o seu rosto como o rosto de um anjo", conforme os apontamentos dos Atos, capítulo seis, versículo quinze.

A fé, corretamente vivida, harmoniza a criatura que não teme nem se precipita, irradiando a serenidade que se reflete no rosto dos anjos.


Cod. 356 | Joanna de Ângelis / Divaldo Pereira Franco

A arte de doar!


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Quando ofertamos, possuímos.
Quando recebemos, tornamo-nos devedores.

A felicidade em poder repartir é sempre maior do que aquela que convida a acumular
quando o próximo tem carência.

A semente que se nega a sucumbir na terra,
para desdobrar-se em vida, morre na inutilidade.
Todavia, a que perece, esmagada no solo,
revive com exuberância.
Toda doação é uma sementeira para o futuro,
que a vida se encarrega de multiplicar.

Há moedas esquecidas que se podem tornar
dádivas de importância, tais como a hospitalidade fraternal, a expressão de cortesia, o gesto de amizade a participação no sofrimento alheio, o sorriso gentil,
que não custam dinheiro e, em certos momentos, são mais valiosos do que ele.

A caridade que se converte em triunfo pessoal
naquele que a recebe, é sempre luz inapagável na vida de quem a pratica.
Vive com otimismo na confiança integral de deus e distribui alegria por onde passes.

Não deixes ninguém afastar-se de ti, sem que leve um traço de bondade ou um sinal de paz da tua vida.

Quem se aproximou de Jesus, nunca mais foi o mesmo, jamais O esqueceu.


| Joanna de Ângelis / Divaldo Pereira Franco |

Tristeza


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Não permitamos que a tristeza nos envolva e nos mergulhe na depressão.
A apatia é abismo profundo do qual sairemos apenas à custa de muito esforço.
Não nos entreguemos , inermes, aos problemas que nos rodeiam, ensimesmados na tristeza.
Os que se rendem ao desânimo transformam-se em pacientes psiquiátricos, vitimados por estranha anemia de ordem moral.
Quando sentirmos que a tristeza insiste em se demorar conosco, ocupemos as nossas mãos e a nossa mente no serviço do bem. Deixemos a poltrona do comodismo e desintoxiquemo-nos no suor da caridade.
Se abatidos espiritualmente no reconhecimento das próprias imperfeições, sintamo-nos incentivados à luta, ao invés de admitirmos a derrota.
Reajamos contra a melancolia , sacudindo o seu jugo de nossos ombros.
Reparemos que em nossos caminhos , de fato “as bênçãos são muito mais numerosas do que as dores". Observemos os exemplos de quantos se encontram lutando com limitações maiores que as nossas , sem que lhes escutemos uma reclamação sequer.
No livro dos Provérbios, cap. 17, v. 22, está escrito: "O coração alegre é como o bom remédio, mas o espírito abatido seca até os ossos".

(Carlos A. Baccelli por Irmão José. In: Lições da Vida)
(Texto recebido de Cristiano de Almeida)