sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

BEZERRA DE MENEZES - ALUNO DE MATEMÁTICA


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O CASO DO ALUNO DE MATEMÁTICA,QUE NA VERDADE ERA A PROVIDÊNCIA DIVINA ATRAVÉS DOS AMIGOS ESPIRITUAIS


Digno de registro foi um caso sucedido com o Dr. Bezerra de Menezes, quando ainda era estudante de Medicina. Ele estava em sérias dificuldades financeiras, precisando da quantia de cinqüenta mil réis (antiga moeda brasileira), para pagamento das taxas da Faculdade e para outros gastos indispensáveis em sua habitação, pois o senhorio, sem qualquer contemplação, ameaçava despejá-lo.

Desesperado -- uma das raras vezes em que Bezerra se desesperou na vida -- e como não fosse incrédulo, ergueu os olhos ao Alto e apelou a Deus.

Poucos dias após bateram-lhe à porta. Era um moço simpático e de atitudes polidas que pretendia tratar algumas aulas de Matemática.

Bezerra recusou, a princípio, alegando ser essa matéria a que mais detestava, entretanto, o visitante insistiu e por fim, lembrando- se de sua situação desesperadora, resolveu aceitar.

O moço pretextou então que poderia esbanjar a mesada recebida do pai, pediu licença para efetuar o pagamento de todas as aulas adiantadamente. Após alguma relutância, convencido, acedeu. O moço entregou- lhe então a quantia de cinqüenta mil réis. Combinado o dia e a hora para o início das aulas, o visitante despediu- se, deixando Bezerra muito feliz, pois conseguiu assim pagar o aluguel e as taxas da Faculdade. Procurou livros na biblioteca pública para se preparar na matéria, mas o rapaz nunca mais apareceu.

No ano de 1894, em face das dissensões reinantes no seio do Espiritismo brasileiro, alguns confrades, tendo à frente o Dr. Bittencourt Sampaio, resolveram convidar Bezerra a fim de assumir a presidência da Federação Espírita Brasileira.

Em vista da relutância dele em assumir aquele espinhoso encargo, travou-se a seguinte conversação:

- Querem que eu volte para a Federação. Como vocês sabem aquela velha sociedade está sem presidente e desorientada. Em vez de trabalhos metódicos sobre Espiritismo ou sobre o Evangelho, vive a discutir teses bizantinas e a alimentar o espírito de hegemonia.

- O trabalhador da vinha, disse Bittencourt Sampaio, é sempre amparado. A Federação pode estar errada na sua propaganda doutrinária, mas possui a Assistência aos Necessitados, que basta por si só para atrair sobre ela as simpatias dos servos do Senhor.

- De acordo. Mas a Assistência aos Necessitados está adotando exclusivamente a Homeopatia no tratamento dos enfermos, terapêutica que eu adoto em meu tratamento pessoal, no de minha família e recomendo aos meus amigos, sem ser, entretanto, médico homeopata. Isto aliás me tem criado sérias dificuldades, tornando- me um médico inútil e deslocado que não crê na medicina oficial e aconselha a dos Espíritos, não tendo assim o direito de exercer a profissão.

- E por que não te tornas médico homeopata? disse Bittencourt.

- Não entendo patavinas de Homeopatia. Uso a dos Espíritos e não a dos médicos.

Nessa altura, o médium Frederico Júnior, incorporando o Espírito de S. Agostinho, deu um aparte:

- Tanto melhor. Ajudar-te-emos com maior facilidade no tratamento dos nossos irmãos.

- Como, bondoso Espírito? Tu me sugeres viver do Espiritismo?

- Não, por certo! Viverás de tua profissão, dando ao teu cliente o fruto do teu saber humano, para isso estudando Homeopatia como te aconselhou nosso companheiro Bittencourt. Nós te ajudaremos de outro modo: Trazendo-te, quando precisares, novos discípulos de Matemática...

Federação Espírita do Estado de São Paulo

FELICIDADE REAL


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Procuraste a felicidade na Terra, através da Fortuna, da Autoridade, da Fama, do Prazer e não a encontraste.
Apesar disso, as tuas experiências, nesse sentido, não se perderam, porquanto, com elas, adquiriste mais amplos caminhos de compreensão e discernimento.
E continuas a buscá-la, ardentemente.
Anseias conservá-la contigo e não explicas porquê...
Sabes que ela existe e não descobres onde...
Queres retê-la em teus passos e ignoras como...
Adivinhas que ela te fará alegria para sempre e não consegues vê-la...
É que a felicidade real decorre da nossa união com Deus e embora não saibamos definir as nossas emoções mais profundas, todos sentimos sede de Deus, de modo a desvencilhar-nos de todas as inferioridades que ainda nos assinalam a existência, a fim de vivermos, em espírito e verdade, o ensinamento do Cristo, na oração dominical:
- "Pai nosso, seja feita a vossa vontade, assim na Terra como nos Céus..."
Em nossa rendição aos Desígnios Divinos, nas Leis que nos regem, descortinaremos claramente a senda que nos conduzirá à felicidade autêntica, sonhada por nós, em nossas mais belas aspirações.

(Emmanuel)

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

DEUS EM NÓS


Geralmente, julgamos que entre nós e Deus há uma incomensurável distância. Contudo, se olharmos para dentro de nós mesmos e lembrarmos que temos uma alma, uma centelha divina emanada do Criador, compreenderemos que todos somos ou temos um pouquinho de Deus em nós. As potencialidades do Criador estão inseridas em nossa alma, mas em estado embrionário, cabendo a nós desenvolvê-las.

Quando nos esforçarmos pela conquista do amor puro que devemos cultivar, essa centelha divina passará a brilhar e a emanar de dentro de nós, como essência divina para envolver e perfumar aqueles que à nossa volta possam estar.

Por isso disse Jesus aos seus Apóstolos: “Vós sois deuses e não o sabeis.” Porém, nem todos se apercebem dessa realidade e, ao transitarem na vida por caminhos tortuosos do desregramento moral, acabam por ofuscar o brilho dessa centelha luminosa que trazemos nas entranhas do nosso ser.

autor desconhecido

SOBRE O ENSINO DA DOUTRINA ESPÍRITA

Em o Livro dos Médiuns, Cap.III, Do métodp, Kardec preocupou-se com a questão do ensino espírita.Elucida ele que o objetivo do ensino deve se trazer convicção a quem se propõe conhecer e estudar a Doutrina ditada pelos Espíritos, mas que o convencimento não se impõe, é uma conquista individual.
O ensino espírita, realizado em grupos de estudos, deve ser cativante, utilizando-se de argumentos racionais e tendo como base as obras da codificação.Desse modo, oportuniza-se ao espírita uma filisofia de vida pois, através de profundas reflexões sobre o ser imortal, são respondidas perguntas como:De onde viemos? Quem somos? Para onde vamos? Qual o objetivo desta vida?
O aprendizado Espítita não tem um término, ninguém recebe diploma ou sabe tudo. Não são aceitas na Doutrina qualquer prática coercitiva ou violenta, pois o método de ensino é o diálogo, partindo do conhecido para o desconhecido: iniciando pela teoria antes da prática.

Seara Espírita.

SOFRIMENTO

Os sofrimentos deste mundo independem, algumas vezes, de nós, mas muitos deles
são consequência da nossa vontade.Remontando a origem de cada um, ver-se-á que a
maior parte de tais sofrimentos são efeito de causas que poderíamos ter evitado.Quantos
males, quantas enfermidades não deve o homem aos seus exessos, a sua ambição, numa palavra: às suas paixões? O homem que vivesse sempre com sobriedade, que não abusas
se de nada , que fosse sempre simples nos gostos e modesto nos desejos, se pouparia de
muitas tribulações. Dá-se o mesmo com o Espírito. Os sofrimentos por que passa são sempre a consequência da maneira pela qual viveu na terra.

Allan Kardec.

Não te esqueças da conduta do Mestre

Conviveu com os menos favorecidos, dialogou com os mais perturbados, recebeu os portadores de sérias dificuldades, esteve sercado pelos problemas mais chocantes, porém não se fez menor, nem vulgar, nem mesquinho, não se apequenou, não se ensoberbeceu, não se colocou em posição que os humilhasse.
A todos ajudou erguendo-os a montanha da esperança, ao lar da bênção e ofertando-lhes, num momento, a expressão de plenitude que lhe estava reservada, com que os motivava para os cometimentos libertadores.
Ninguém lhe ficou à míngua de ternura nem de consideração.

Joanna de Ângelis.(Divaldo Franco)

Bezerra de Menezes

"As horas passam em festa de fraternidade, sempre breves quando amamos e longas quando nos deixamos afligir pelo desespero.
Raia dia novo e compromissos interrompidos momentaneamente ou programados para o futuro aguardam por nós. Jamais receemos ou estagiamos na indagação ociosa ou na justificativa desnecessária. Há muito por fazer em benefício do próximo quando de nós próprios, que deveremos realizar. Quem adia o momento da ação libertadora mais se algema a desdita, retardando, sem motivo, a própria libertação e esta somente chega, quando o homem se ilumina interiormente com a verdade, acionando os recursos do amor à benefício do próximo".

Bezerra de Menezes.

FRASES

Não se prenda à beleza das formas efêmeras. A flor passa breve.
*
Não amontoe preciosidades que pesem na balança do mundo. As correntes de ouro prendem tanto quanto as algemas de bronze.
*
Não se escravize às opiniões da leviandade ou da ignorância. Incitatus, o cavalo de Calígula, podia comer num balde enfeitado de pérolas, mas não deixava, por isso, de ser um cavalo.
*
Não alimente a avidez da posse. A casa dos numismatas vive repleta de moedas que serviram a milhões e cujos donos desapareceram.
*
Não perca sua independência construtiva a troco de considerações humanas. A armadilha que pune o animal criminoso é igual à que surpreende o canário negligente.
*
Não acredite no elogio que empresta a você qualidades imaginárias. Vespas cruéis por vezes se escondem no cálice do lírio.
*
Não se aflija pela aquisição de vantagens imediatas na experiência terrestre. Os museus permanecem abarrotados de mantos de reis e de outros “cadáveres de vantagens mortas”.
Agenda Cristã - André Luiz - psicografia Chico Xavier

CARNAVAL

Nehum espírito equilibrado em face do bom senso, que deve presidir a existência das criaturas, pode fazer apologia da loucura generalizada que adormece as consciências nas festas canarvalescas.
É lamentável que na época atual, quando novos conhecimentos felicitam a humanidade, mostrando o objetivo sagrado da vida,se verifiquem excessos desta natureza entre sociedades que se dizem civilizadas. Enquanto o trabalho digno e as dores abençoadas, burilam o caráter e os sentimentos, a licensiosidade desses dias, opera nas almas indecisas e necessitadas, animalidades que só com longos aprendizados se fazem desaparecer.
Há nesses momentos de indisciplina sentimental, o acesso das forças das trevas nos corações, e as vezes, toda uma existência não basta para reparar os estragos do momento de insãnia.
É estranho que governos e administrações, colaborem com isso, enquanto há miseráveis cheios de necessidade e de fome.Seria meritório que se empregassem todas as verbas, na assistência social aos necessitados de pão e abrigo.
É incontestável, que a sociedade tem seu livre arbitrio, mas enquanto houver um mendigo abandonado, exibir superfluos e luxos carnavalescos, ela só poderá oferecer com isto um eloquente atestado de sua miséria moral.

"Emmanuel" mensagem pisicografada por Francisco Cãndido Xavier