terça-feira, 24 de março de 2009

Intercâmbio Mediúnico


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O ministério do intercâmbio mediúnico é, sobretudo, um labor de autoburilamento, no qual o encarnado mais se beneficia.

Quem não pretende domar-se, não consegue ajudar os que se debatem na indocilidade, sob as vergastadas da frustração e do equilíbrio.

Aquele que se recusa ascender por esta ou aquela razão, na teimosia das paixões em que se demora, sincroniza mentalmente com os Espíritos rebelados que o martirizam, e cuja companhia se lhe torna habitual.

Mediunidade é faculdade psíquica que se pode considerar meio, instrumento, ponte que faculta o intercâmbio entre duas situações vibratórias.

Aquele que não prepara este meio convenientemente, jamais logra sair de si mesmo, tão vencido se encontra pela predominância da personalidade em desalinho.

Ofertemos as nossas disposições a Jesus Cristo, o Amigo Operante, que soube transformar-se no excelente Médium de Deus, deixando que a suprema vontade do Pai se lhe fizesse a própria vontade, até o momento do holocausto por amor a todos nós.

Se não formos capazes de manter o nosso concurso mediúnico em forma de testemunho de amor pelo nosso próximo, na esfera física, não teremos condição de abrir a alma em flor ao sol da misericórdia divina, em benefício dos nossos irmãos infelizes do Mundo Espiritual, que esperam por nós.


FRANCO, Divaldo P. Intercâmbio Mediúnico. Pelo Espírito João Cléofas. Salvador, BA: LEAL, 1986, cap. 12..

Requisitos Para o Médium Seguro


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A fim de colimar êxito no empreendimento das comunicações espirituais inteligentes, deve o médium que se candidata ao ministério socorrista preencher, no mínimo, as seguintes condições:

Equilíbrio – Sem uma perfeita harmonia entre a mente e as emoções, dificilmente conseguem, os filtros psíquicos, coar a mensagem que provém do Mundo Maior.


Conduta – Não fundamentada a vida em uma conduta de austeridades morais, só mui raramente logra, o intermediário dos Espíritos, uma sintonia com os Mentores Elevados.


Concentração – Após aprender a técnica de isolar-se do mundo externo para ouvir interiormente, e sentir a mensagem que flui através das suas faculdades mediúnicas, poderá conseguir, o trabalhador honesto, registrá-la com fidelidade.

Oração – Não exercitando o cultivo da prece como clima de serenidade interior, ser-lhe-á difícil abandonar o círculo vicioso das comunicações vulgares, para ascender e alcançar uma perfeita identificação com os Instrutores da Vida Melhor.


Disposição – Não se afeiçoando à valorização do serviço em plena sintonia com o ideal espírita, compreensivelmente, torna-se improvável a colheita de resultados satisfatórios no intercâmbio medianímico.

Humildade – Escasseando o autoconhecimento, bem poucas possibilidades o médium disporá para uma completa assimilação do ditado espiritual, porquanto, nos temperamentos rebeldes e irascíveis a supremacia da vontade do próprio instrumento anula a interferência das mentes nobres desencarnadas.

Amor – Não estando o Espírito encarnado aclimatado à compreensão dos deveres fraternos em nome do amor que desculpa, do amor que ajuda, do amor que perdoa, do amor que edifica, torna-se, invariavelmente, medianeiro de Entidades perniciosas com as quais se compraz afinar.

http://www.bezerramenezes.org.br/estudos/estudo/requisitos_medium_seguro.htm

Agentes do Contra

AGENTES DO CONTRA

A lembrança amarga não consertará o passado, a tristeza não lhe trará luz ao
Pensamento, o desânimo não tem condições de prestar auxílio, o azedume não
Pacifica o mundo íntimo, a revolta não lhe fará ver o caminho justo.
A crítica é fator de mais solidão, a irritação é a companheira do fracasso, a
Intolerância afasta a simpatia, o ressentimento é veneno em você mesmo, a
Condenação é treva que se espalha.
Evitemos esses agentes do contra e procuremos trabalhar, na certeza de que,
Servindo, encontraremos a bênção da alegria por nosso clima permanente de luz.
ANDRÉ LUIZ.

No Velório


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Amigo.
Se cultivas um princípio religioso, sabes que a morte não é o fim.
O Espírito imortal, com os potenciais de inteligência e sentimento que lhe definem a individualidade, simplesmente deixa o cárcere de carne, qual borboleta livre do casulo, rumo à amplidão.
Raros, entretanto, estão preparados para a grandiosa jornada.
Raros exercitam asas de virtude e desprendimento.
Natural, portanto, que o “morto” experimente dificuldades no desligamento do corpo inerte e na adaptação à realidade espiritual.
Isso ocorre principalmente quando não conta com a cooperação daqueles que permanecem no velório, ao arrastar das horas que precedem o sepultamento.
O burburinho das conversas vazias e dos comentários menos edificantes, bem como os desvarios da inconformação e o desequilíbrio da emoção, repercutem em sua consciência, impondo-lhe penosas impressões.
Se é alguém muito querido ao teu coração, considera que ele precisa de tua coragem e de tua confiança em Deus. Se não aceitas a separação, questionando os desígnios divinos, teu desespero o atinge, inclemente, qual devastador vendaval de angústias.
Se é o amigo que admiras, por quem nutres especial consideração, rende-lhe a homenagem do silêncio, respeitando a solene transição que lhe define novos rumos.
Se a tua presença inspira-se em deveres de solidariedade, oferece-lhe, na intimidade do coração, a caridade da prece singela e espontânea, sustentando-lhe o ânimo.
Lembra-te de que um dia também estarás de pés juntos, estendido na urna mortuária.
Ainda preso às impressões da vida física, desejarás, ardentemente, que te respeitem a memória e não conturbem teu desligamento, amparando-te com os valores da serenidade e da oração, a fim de que atravesses com segurança os umbrais da Vida Espiritual.

Livro "Quem Tem Medo da Morte"
Richard Simonetti

A Morte na visão Espírita


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Toda religião procura confortar os homens, ante a esfinge da morte. A Doutrina Espírita não apenas consola, mas também alumia o raciocínio dos que indagam e choram na grande separação. Toda religião admite a sobrevivência.
A Doutrina Espírita não apenas patenteia a imortalidade da vida, mas também demonstra o continuísmo da evolução do ser, em esferas diferentes da Terra. Toda religião afirma que o mal será punido, para lá do sepulcro. A Doutrina Espírita não apenas informa que todo delito exige resgate, mas também destaca que o inferno é o remorso, na consciência culpada, cujo sofrimento cessa com a necessária e justa reparação. Toda religião ensina que a alma será expurgada de todo o erro, em regiões inferiores. A Doutrina Espírita não apenas explica que a alma, depois da morte, se vê mergulhada nos resultados das próprias ações infelizes, mas também esclarece que, na maioria dos casos, a estação terminal do purgatório é mesmo a Terra, onde reencontramos as conseqüências de nossas faltas, a fim de extingui-las, através da reencarnação. Toda religião fala do céu, como sendo estância de alegria perene. A Doutrina Espírita não apenas mostra que o céu existe, por felicidade suprema no espírito que sublimou a si mesmo, mas também elucida que os heróis da virtude não se imobilizam em paraísos estanques, e que, por mais elevados, na hierarquia moral, volvem a socorrer os irmãos da Humanidade ainda situados na sombra. Toda religião encarece o amparo da Providência Divina às almas necessitadas. A Doutrina Espírita não apenas confirma que o amor infinito de Deus abraça todas as criaturas, mas também adverte que todos receberemos, individualmente, aqui ou além, de acordo com as nossas próprias obras. Os espíritas, pois, realmente não podem temer a morte que lhes sobrevém, na pauta dos desígnios superiores. Para todos eles, a desencarnação em atendimento às ordenações da Vida Maior é o termo de mais um dia de trabalho santificante, para que se ponham, de novo, a caminho do alvorecer.

Emmanuel

Livre-Arbítrio


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O LIVRE ARBÍTRIO

PERGUNTA 845 - As predisposições instintivas que o homem traz ao nascer não são um obstáculo ao exercício do livre arbítrio?

- As predisposições instintivas são as do espírito antes da sua encarnação.

- COMENTÁRIOS DE LUIZ SÉRGIO:
Sabemos que o espírito reencarna com o seu patrimônio do passado, com suas inclinações, tendências e deficiências. Se há predisposição para o mal, isso significa que há todo um trabalho regenerador para se fazer, porque a finalidade das vidas sucessivas é o aprimoramento espiritual do ser.

Essa é a função da educação: auxiliar o expurgo das más tendências e a aquisição de bons hábitos comportamentais. Enquanto a educação não se completa o indivíduo sente o peso de certas tendências e inclinações, que deverão ser contrabalançadas pelo esforço pessoal em superar o círculo vicioso do mal.

Afirmaram os Espíritos Superiores que não há arrebatamento irresistível, pois, se assim fosse, seriam anulados todos os esforços humanos para superar a fieira do mal.

( LUIZ SÉRGIO/EM BUSCA DA LUZ)

Atendimento Anônimo na Noite de Natal


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Atendimento Anônimo na Noite de Natal
Estou muito interessado no aprendizado da formação do corpo espiritual, ou melhor, perispiritual. É um estudo anatômico e fisiológico do perispírito.
Foi-me dito que todos os males de que sofre a humanidade (físicos e mentais) são provenientes de desorganização no corpo perispiritual. Então desejei conhecer-lhes a causa e, em consequência desse meu interesse, fui levado a estudar um pouco da Medicina do nosso Plano. Já estou sabendo alguma coisa. Já consigo divisar, no corpo do encarnado, a parte que nele se integra e que não pertence ao físico; é destinada a separar-se dele quando do desencarne.

Assisti a alguns tratamentos feitos por médicos já desencarnados e vi como e onde agiam. Para dar exemplo, vou descrever o que pude perceber e registrar de um tratamento renal ( em pessoa encarnada)
O paciente estava com os rins em péssimo estado. O relatório sobre ele indicava que o mal que o acometia era devido a excessos praticados em encarnações anteriores e que, por conseguinte, seu perispírito ficara avariado no local relativo ao órgão renal. Como essa pessoa na presente encarnação é sóbria e comedia, além de ter a seu encargo família numerosa e resgates que encara com coragem e eficiência, houve uma possibilidade de se requerer para ela uma permanência mais longa no corpo.
Pensei que fossem mexer nos rins do irmão encarnado, mas não fizeram assim. Conseguiram como que separar uma "imagem" do rim e foi nesse "duplo" que inseriram o bisturi e retiraram a parte doente. Falei bisturi mas não pensem que houve corte. O bisturi espiritual não corta: remove, ou melhor, elimina aos poucos as equimoses existentes. O trabalho é de grande paciência e requer muita concentração. Os raios "laser" oferecem alguma semelhança com o que foi emitido pelo objeto em uso. Quando os médicos acharam que era suficiente retiraram-se, tendo o cuidado de fazer voltar o duplo do rim para o seu lugar e despertar o espírito adormecido.

(Mensagem de 29/12/1974) - O MUNDO QUE EU ENCONTREI/LUIZ SERGIO

O Hábito da Meditação


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O Hábito da Meditação
Se todos os encarnados adotassem o hábito da meditação, encontrariam dentro de si resposta para os mais complexos problemas pessoais. O divã do psicanalista é uma alternativa para essa busca interior. De uma forma ou de outra, não podemos esquecer que a fonte da sabedoria reside no ser espiritual.
Tudo o que é feito de bom ou de mau, todos os atos que provocam fortes emoções, positivas ou negativas, ficam armazenados nos arquivos do perispírito e influenciam o comportamento do encarnado nas vidas sucessivas.
Sentimentos de angústia, de ira, medo ou ansiedade, sem causas aparentes, terão que ser rebuscados no inconsciente, por meio de terapias adequadas.
Os Espíritos recomendam a terapia do amor fraterno; fazer o bem para o próximo ativa as fibras sutis da alma e libera os fluidos impuros que feram infelicidade.
O bem que semeamos em qualquer fase da existência retorna até nós em forma de pacificação interior e equilíbrio psicossomático.
O mal, pelo contrário, desorganiza os centros de força e o indivíduo adoece - no corpo e na alma. Ao plasmar o corpo físico, em encarnação futura, a solução será lançar no novo corpo as mazelas e deficiências que ele próprio provocou.
O recurso é a evolução! Somente a maturidade do indivíduo e dos organismos sociais pode levar o homem à felicidade, após a correção dos desvios do comportamento e aquisição de valores cristianizados.

(Extraído do livro: Os Caminhos da Felicidade - Luiz Sérgio/Elsa C.Ferreira)

Mensagem do espírito Luiz Sérgio


" Nenhum de nós, comprometido com a literatura espírita, faria do aprendizado um motivo de glorificação pessoal. Tudo o que aprendemos visa a uma finalidade: instruir os irmão que estão na carne, impossibilitados, temporariamente, de penetrar nos "mistérios" da vida.
Reunimo-nos, com freqüência, com orientadores que nos passam diretrizes de como nos comportar dentro do movimento espírita, quais os enfoques que devem receber determinados temas, sem que haja qualquer cerceamento de liberdades individuais e da nossa espontaneidade em particular. Aprendemos para ensinar, para transmitir com fidelidade, cada um a seu modo, dentro do seu campo de interesse, que se amplia na medida dos esforços de cada um.
Lamentavelmente, há espíritos autônomos, que não se sentem comprometidos com a Causa Espírita e se utilizam de médiuns também descompromissados.
Sendo a mediunidade uma aptidão neutra, que pode seguir na direção que o medianeiro a colocar, seria de capital importância a evangelização do médium, para que ela se torne uma ferramenta útil ao bem da humanidade, possibilitando que espíritos mais evoluídos forneçam informações apropriadas para o momento histórico em que vivemos."

(A CONSTRUÇÃO DO FUTURO: LUIZ SÉRGIO/ELSA CANDIDA FERREIRA)

Passista: ser ou não ser!


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Muito comum se dizer que qualquer um pode ser passista.Igualmente comum generalizar que a boa vontade é suficiente para prover o passista da capacitação necessária ao mister.
Podemos até aceitar que qualquer pessoa possa ser passista; afinal, quem assim garante não está definindo nem o que é ser passista nem o tipo de passista deseja expressar. Portanto, dentro da síntese e da generalidade, a afirmativa pode ser válida. O mesmo não ocorre quando se especifica os enunciados das propostas. E os primeiros enunciados precisariam ser definidos dentro do seguinte: é passista aquele que aplica passes ou qualquer um que faça uso da “bioenergia”? É passista o que faz uso de fluidos do mundo espiritual,próprios ou de ambos? Deverá ou não o passista estudar e conhecer aspectos fundamentais da Doutrina Espírita, especialmente sobre fluidos e perispírito? Como se capacita à pessoa para ser passista?
É certo que todos podemos vibrar positivamente em favor de nosso semelhante e, assim agindo, transmitir fluídos em bom padrão de harmonização. Mas apesar de passe ser “uma doação de bons fluídos”, não significa que uma doação dessas seja necessariamente, um passe. Isso porque por passe se entende uma ação consciente e deliberada de transmissão de fluidos,de um possuidor para um carente, por meio de uma técnica, ainda que seja a mais simples. Nessa doação, a ligação mental do passista com níveis espirituais superiores e a capacidade de fazer suas energias transitarem por ele são de relevância, tanto quanto a característica de, em possuindo uma disposição íntima de usinagem fluídica, exteriorizar, direcionar e manipular esses fluidos.
Também é certo que todos os espíritos quanto os espíritas afirmam e reafirmam que todo passista tem necessidade de estudar e aprimorar seus conhecimentos. Mas, depois disso, muitos costumam criar bitolas no mínimo incoerentes: “basta ter boa vontade e impor as mãos”, dizem. Ora, com toda a franqueza, para se ter boa vontade e se fazer imposição de mãos não há necessidade de qualquer estudo, sequer da Codificação.
Para ser passista, na acepção espírita do termo, é preciso mais que boa vontade e um simples impor de mãos, especialmente quando se pretende ajudar com consciência e responsabilidade. Para tanto, a fé robustecida pelo conhecimento e o reconhecimento das próprias capacidades e limites é tarefa inadiável.
Por mais que se imagine não caber maior preocupação na prática do passe, pois “estamos sempre acompanhados de Bons Espíritos”, os cuidados são devidos. Os espíritos nem sempre assumem nossa parte nos trabalhos, assim como não conseguimos substituí-los. E Deus não criou o mundo para que se desenvolvesse só por si, tanto que nos concede guias, mentores e Espíritos Superiores para nos orientarem.
O bom senso ensinado e exemplificado por Kardec nos recomenda estudo e prática, amor e instrução.
Saiamos, pois, do comodismo. Levemos avante o Espiritismo!
Estudar é preciso!
Amar é preciso!
Manual do Passista – Jacob Melo

segunda-feira, 23 de março de 2009

Felicidade e Merecimento

“(...) e o que semeia em abundância, em abundância também ceifará” –
II Corintios, 9:6


Anote alguns caminhos para construir tua felicidade:
A superação das culpas.
O perdão incondicional.
O desapego de bens e afetos.
A consciência tranqüila.
Amar o trabalho.
Descansar somente o necessário.
Interessar pelo esclarecimento.
Aprender a gostar de si.
Erguer a caridade em teus passos.
O bem do próximo.
O conhecimento de si.
A consciência tranqüila.
A fé no futuro.
O perdão das ofensas.
A paciência com o progresso pessoal.
A instrução libertadora.
O gesto incomum pelo bem de alguém.
O esquecimento das quedas.
A vitória sobre os impulsos.
A tolerância incondicional com todos.
A fraternidade nas relações.
O dever bem cumprido.
A ausência do desânimo.
O otimismo incansável.
Como vemos, felicidade não é acontecimento de sorte ou escolha do destino.
É uma conquista do esforço permanente pela melhoria de si mesmo perante o próximo, a vida e Deus.
Felicidade é a soma do bem que semeamos, portanto, uma questão de merecimento.

Mensagem psicografada pelo médium Wanderley Soares de Oliveira, em 17 de novembro 2007, na SED – Sociedade Espírita Ermance Dufaux, em Belo Horizonte, Minas Gerais. – www.ermance.com.br

Jamais Desistir

Nenhum de nós sentirá bem ante as faltas que podíamos ter evitado. No entanto, nesses momentos infelizes, recorramos ao amor que devemos a nós mesmos.
A intolerância e a culpa, a tristeza e a vergonha são efeitos da nossa incapacidade de aplicar o auto-amor. A cobrança e a severidade são os frutos amargos da sementeira que realizamos nos descaminhos da irresponsabilidade.
O tempo presente, porém, chama-nos para a lucidez moral. Compete-nos o perdão incondicional ante os dissabores com nossas atitudes.
Nesses momentos de pessimismo e tormenta interior, pacifiquemo-nos para começar de novo.
Começa indagando se algo te impede, definitivamente, de retomar a luta.
Depois, ora suplicando a extensão da misericórdia celeste. Muitos erros da caminhada servem para sentirmos quanto ainda somos suscetíveis à queda, e para reconhecermos com mais exatidão a extensão de nossa fragilidade.
Em seguida, faça um inventário de tuas vitórias e esforços. Perceberás o valor de continuar a batalha sem tréguas.
Após esses passos, retome o trabalho honesto, e o tempo se encarregará do restante.
Não existe ascensão espiritual sem tropeços e descuidos. Façamos o melhor que pudermos, mas na hora sombria e dilacerante do fracasso, pensemos em Deus e adotemos como norma: jamais desistir de lutar e buscar a felicidade, trabalhando, dia após dia, pelo reerguimento e pela reparação em favor da nossa paz.


Mensagem psicografada pelo médium Wanderley Soares de Oliveira, em 17 de novembro 2007, na SED – Sociedade Espírita Ermance Dufaux, em Belo Horizonte, Minas Gerais. – www.ermance.com.br

Trio Infalível



(IMAGEM- www.ermance.com.br)
No grupo doutrinário que cultiva a sinceridade e o desejo de aprender, quando comparece a presença do conflito improdutivo é hora de soar o alarme da vigilância.
Existem muitos companheiros bem intencionados e dispostos ao trabalho que anseiam pela liberdade irrestrita para exercerem seus papeis, a título de competência e bons resultados. No entanto, nos grupamentos inspirados no Cristo, esse tipo de postura expressa o sutil movimento do personalismo que rejeita o buril educativo da crítica fraterna e da correção necessária.
Muito justo que, nas tarefas coletivas dos grupos transparentes, tenhamos planos e metas, aspirações e projetos, entusiasmo e alegria. Resta-nos aferir se semelhantes conquistas são para o bem comum ou para glórias passageiras de destaque particular.
Nas esferas comunitárias do Espiritismo cristão, em qualquer tempo ou lugar, será sempre mais honesto ouvir a expressão: mérito nosso, ao invés dos desgastados refrões: eu fiz, eu resolvi, eu quero.
Nos instantes de aferição grupal, adota o trio infalível oração, silêncio e trabalho.
Assim, certamente, o trabalho triunfará acima de nossos descuidos.
Ermance Dufaux

Mensagem psicografada pelo médium Wanderley Soares em 16 de outubro de 2003 na SED – Sociedade Espírita Ermance Dufaux, em Belo Horizonte – Minas Gerais – www.ermance.com.br