quarta-feira, 11 de setembro de 2013
UM MINUTO DE ALIANÇA...
Nas esferas espirituais superiores agrupam-se hoje, em torno de Jesus, colaboradores vindos de muitas partes do globo, avolumando as hostes do poderoso exército do Cristo, na sua luta do bem contra o mal, da luz contra as trevas, cabendo assim a todos os trabalhadores encarnados mas, principalmente aos espíritas, a obrigação de se unirem igualmente e lutarem igualmente pelos mesmos altos objetivos de fraternidade universal.
A Aliança procura realizar, com os meios de que dispõe, a parte do esforço que nessa movimentação lhe cabe, estabelecendo a mais íntima união e sintonia entre seus membros e deste esforço, esta reunião de hoje é um atestado eloqüente.
Além dos atendimentos materiais e espirituais comuns, ela oferece a paz, a união, o amor, e em suas fileiras ninguém luta em busca de interesses meramente mundanos; trabalha intensamente pela multiplicação das Escolas de Aprendizes do Evangelho e de Médiuns, visando a formação de combatentes ágeis, corajosos e despreendidos, devotados ao bem e a Jesus, aptos à testemunhação na Terra, do Consolador prometido por Ele à posteridade.
Edgard Armond - O Trevo de Janeiro de 1976
No Velório...
Se cultivas um princípio religioso, sabes que a morte não é o fim.
O Espírito imortal, com os potenciais de inteligência e sentimento que lhe definem a individualidade,simplesmente deixa o cárcere de carne, qual borboleta livre do casulo, rumo à amplidão.
Raros, entretanto, estão preparados para a grandiosa jornada.
Raros exercitam asas de virtude e desprendimento.
Natural, portanto, que o “morto” experimente dificuldades no desligamento do corpo inerte e na adaptação à realidade espiritual.
Isso ocorre principalmente quando não conta com a cooperação daqueles que permanecem no velório, ao arrastar das horas que precedem o sepultamento.
O burburinho das conversas vazias e dos comentários menos edificantes, bem como os desvarios da inconformação e o desequilíbrio da emoção, repercutem em sua consciência, impondo-lhe penosas impressões.
Se é alguém muito querido ao teu coração, considera que ele precisa de tua coragem e de tua confiança em Deus. Se não aceitas a separação, questionando os desígnios divinos, teu desespero o atinge, inclemente, qual devastador vendaval de angústias.
Se é o amigo que admiras, por quem nutres especial consideração, rende-lhe a homenagem do silêncio, respeitando a solene transição que lhe define novos rumos.
Se a tua presença inspira-se em deveres de solidariedade, oferece-lhe, na intimidade do coração, a caridade da prece singela e espontânea, sustentando-lhe o ânimo.
Lembra-te de que um dia também estarás de pés juntos, estendido na urna mortuária.
Ainda preso às impressões da vida física, desejarás, ardentemente, que te respeitem a memória e não conturbem teu desligamento, amparando-te com os valores da serenidade e da oração, a fim de que atravesses com segurança os umbrais da Vida Espiritual.-
Livro "Quem Tem Medo da Morte"
Autor: Richard Simonetti
Perseverar...
"Trabalhe, lute na limpeza da mente, arranque o joio e queime-o pelos processos alcançados. Aquele que não esmorecer nesse empreendimento sagrado de educar a si mesmo, de limpar a mente, de criar nos campos férteis dos pensamentos áreas compatíveis com a luz, onde poderão nascer as mais belas diretrizes da alma, ajustando todas as emoções em uma dialética mental, conseguirá a transmutação dos desejos inferiores em sementes de luz, para que as plantas, flores e frutos sejam produtos do amor. Terás que lutar contigo mesmo, muito, mas muito tempo, mas podes carregar a convicção de que vencerás."
Já dizia Jesus aos seus discípulos:
Aquele que perseverar até o fim será salvo. (Mateus, 10:22)
Autor: Miramez (espírito)
Psicografia do médium João Nunes Maia.
Livro: Horizontes da Mente
AMIZADE E PRECONCEITO...
Quantas coisas ruins poderiam ser evitadas se as pessoas não fossem preconceituosas. Como o mundo seria muito melhor se os adultos em geral, e os pais em particular, não colocassem idéias preconceituosas nas cabecinhas de seus filhos. Sobre isto, vamos contar a vocês uma lenda africana:
Um sapinho vinha pulando por um caminho quando encontrou um bicho comprido atravessado na estrada se esquentando ao sol. O sapinho perguntou: - Quem é você? - Eu sou uma cobrinha. E você? - Eu sou um sapinho. Vamos brincar juntos? convidou o sapinho. Vamos sim! E brincaram o dia todo.
O Sapinho ensinou a cobra pular e a cobra ensinou o sapinho rastejar, subir em arvore e deslizar pelo tronco. No fim do dia combinaram de se encontrar novamente no dia seguinte para brincar.
Mas ao chegar em casa o sapinho começou mostrar para a sua mãe o que aprendera com a sua amiguinha. A mãe ficou muita brava e disse que as cobras eram maldosas, criaturas venenosas, e ele estava proibido de brincar com elas.
A cobra chegou pulando em sua casa, e como a mãe cobra estranhasse o seu procedimento, ela disse que aprendera com o seu amiguinho sapo. A mãe cobra ficou muita brava e disse que cobras não pulavam, que ela estava proibida de ter amizade com um sapinho, mas que se ele chegasse perto dela, que ela desse o bote; e bom apetite.
No outro dia os dois se encontraram e só disseram: ÔI - ÔI. A cobrinha ficou com vontade de comer o sapinho, e pensou consigo: se ele chegar perto vou dar o bote e devorá-lo. Mas ela se lembrou de como foram gostosas as brincadeiras do dia anterior. Ficaram se olhando e suspirando de vontade de brincar, mas foram-se embora, cada um para o seu lado, e nunca se esqueceram daquele dia de brincadeiras, o único dia realmente feliz que eles tiveram em toda a sua vida.
Será que o nosso procedimento não tem sido igual a da cobra mãe e da mãe sapo? Será que não estamos contribuindo para tornar o nosso mundo um lugar ruim de se viver? Façamos um autoexame e se percebermos a nossa distonia com o Evangelho e com a moral espírita, façamos esforços para mudar, porque temos a obrigação de ajudar a construir um mundo melhor.
Amílcar Del Chiaro Filho
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